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Madrasta é indiciada por envenenar enteados; mulher pesquisou como apagar mensagens de celular

Inquérito revelou que Cintia Mariano simulou tentativa de suicídio com chumbinho após pai de Bruno e Fernanda se separar dela

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7, com Felipe Batista e Joyce Carvalho, da Record TV Rio

Cintia Mariano foi indiciada por envenenamento de enteados
Cintia Mariano foi indiciada por envenenamento de enteados Cintia Mariano foi indiciada por envenenamento de enteados

A Polícia Civil do Rio indiciou Cintia Mariano pelo envenenamento dos enteados Bruno e Fernanda Cabral, de 16 e 22 anos. Ela vai responder por tentativa de homicídio contra o adolescente e homicídio consumado contra a jovem, ambos qualificados pelo emprego de veneno. O delegado Flávio Rodrigues também pediu a prisão preventiva da acusada.

Bruno e Fernanda foram envenenados
Bruno e Fernanda foram envenenados Bruno e Fernanda foram envenenados

Fernanda morreu no dia 27 de março, depois de 13 dias internada após consumir comida feita pela madrasta. Já Bruno foi internado dois meses depois, em 15 de maio, com os mesmos sintomas da irmã, mas recebeu alta no dia 18. Segundo a polícia, Cintia serviu a ele feijão com chumbinho.

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De acordo com o inquérito, Adeílson, pai dos jovens, se separou de Cintia assim que foi apontada a suspeita de envenenamento. Em depoimento, Lucas, filho da acusada, disse que recebeu uma ligação da advogada dela pedindo para ajudar no socorro porque a mãe teria ingerido chumbinho em uma tentativa de suicídio.

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Cintia foi levada ao Hospital Albert Schweitzer, o mesmo onde os enteados foram atendidos, e passou um dia internada. Segundo o documento, ela não apresentou nenhum sintoma nem perdeu a consciência, o que foi considerado uma simulação de suícidio.

Mensagens apagadas

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Cintia falou com filhos sobre internação e apagou mensagens
Cintia falou com filhos sobre internação e apagou mensagens Cintia falou com filhos sobre internação e apagou mensagens

Durante a investigação, o celular de Cintia foi apreendido e, após análises, a polícia identificou que ela buscou na internet “como apagar mensagens do WhatsApp”.

Entretanto, a polícia conseguiu recuperar mensagens entre a mulher e seus filhos, que demonstraram preocupação com o caso.

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Em uma das mensagens, ela conversa com Wesley, um dos filhos, e diz que "Bruno veio almoçar aqui e foi envenenado". O filho questiona o que aconteceu e em seguida Cintia escreve: "A advogada falou que eles tão fazendo minha caveira p maninho [Adeílson Cabral, pai das vítimas]".

Já na conversa com Carla, outra filha, há várias mensagens apagadas e em seguida a jovem diz: “Você lembra de tudo que passamos na separação de vocês? Como a gente não vai desconfiar de você?”. Cintia então responde a uma mensagem anterior de Carla, que afirma que a mãe teria mandado sequestrarem ela. “Não cá fiz isso. Isso foi seu pai que gralhou”, escreveu a acusada.

A troca de mensagens com o filho Lucas começa com um print enviado por ele de outra conversa com uma pessoa chamada Andressa, que disse que Bruno estava no hospital com os mesmos sintomas de Fernanda e que o menino tinha visto veneno no prato, o que deixou Cintia nervosa. A acusada então escreve uma mensagem e apaga, e Lucas responde: "Mãe, você tá me acusando, você tá vendo as coisas que você tá fazendo? Eu seu filho, cara. Pelo amor de Deus!!! Assuma suas responsabilidades. Eu tô ficando com vergonha de te olhar. Eu pedi pra você me contar a verdade cara, você tá acusando as pessoas por coisas que você fez. Acabou mãe. Acabou! Por favor. Não faça isso. Assuma o que você fez. Eu não tô aguentando isso tudo. Eu tô passando mal. Por favor".

De acordo com o inquérito, esse material recolhido do celular de Cintia corrobora os depoimentos dos filhos sobre a suspeita de envenenamento dos enteados.

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