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Monique Medeiros deve se apresentar à Secretaria para instalar tornozeleira eletrônica

Defesa da mãe de Henry Borel disse que ela deve comparecer à Seap nesta quarta-feira (6) para colocar o equipamento

Rio de Janeiro|Do R7, com Aline Pacheco, da Record TV Rio

A Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) aguarda a apresentação de Monique Medeiros para colocar a tornozeleira eletrônica. Após ter a liberdade concedida pela Justiça e deixado o presído de Bangu, na zona oeste, na terça-feira (5), ela tem o prazo de cinco dias para instalar o equipamento.

Monique Medeiros
Monique Medeiros

De acordo com os advogados, Monique deve comparecer à Seap ainda nesta quarta-feira (6) para colocar a tornozeleira. As informações são da Record TV Rio.

Denunciada pela morte do filho, Henry Borel, de 4 anos, em março do ano passado, Monique ficou quase um ano presa.

A juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri da Capital, atendeu ao pedido da defesa de Monique, que alegou excesso de prazos em razão do adiamento de etapas do processo, e substituiu a prisão preventiva por monitoramento eletrônico. Elizabeth Louro considerou a segurança da ré e citou as ameaças que a mãe de Henry tem sofrido na cadeia.


"Ocorre que, mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que, não obstante, não tenham sido comprovadas, ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela dirigidas", destacou.

Além de ter de usar a tornozeleira, Monique está proibida de se comunicar com terceiros, principalmente testemunhas. Ela só poderá ter contato com familiares e integrantes da defesa.


Na mesma decisão, a juíza manteve a prisão preventiva do padrasto da criança, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho.

A magistrada afirmou que os argumentos utilizados pela defesa de Jairinho para a revogação da prisão já foram analisados em outros momentos do processo, inclusive por instâncias superiores, e que não há nada a decidir.


Os advogados de Jairinho disseram, em nota, que a decisão de soltura de Monique "significa uma vitória" para a defesa do ex-vereador, que sempre sustentou a inocência de ambos e a falta de materialidade que pudesse implicar os dois no crime.

Eles afirmaram também que, ao mesmo tempo, a decisão acaba por "catapultar a acusação" e ressaltam que o Ministério Público foi contra o pedido de liberdade para Monique.

A defesa de Jairinho declarou, ainda, que os mesmos argumentos utilizados pela juíza para determinar a soltura de Monique servem, igualmente, para o padrasto do menino.

O casal foi preso em abril do ano passado, sob a acusação de atrapalhar as investigações do caso Henry. Monique e Jairinho são réus no processo que apura a morte do menino.

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