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Morte de contraventor: PM foragido esvaziou armário após plantão

De acordo com a porta-voz da Polícia Militar, o suspeito que trabalha no 5º BPM (Praça da Harmonia) tem histórico de mau comportamento

Rio de Janeiro|Mariene Lino, do R7*, com informações de Adriana Oliveira, da Record TV Rio

O policial militar suspeito de participar do assassinato do contraventor Fernando Iggnácio esvaziou o armário que fica no batalhão após o último plantão, no dia 15 de novembro, segundo informações da porta-voz da Polícia Militar.

A coronel Gabryela Dantas disse que o PM, que está foragido, teria retirado pertences do espaço e levou, inclusive, o cadeado. Após isso, não foi mais visto.

Fernando Iggnácio foi morto com cinco tiros no último dia 10
Fernando Iggnácio foi morto com cinco tiros no último dia 10

Dantas informou ainda que o PM tem histórico de mau comportamento, com faltas e atrasos nos plantões, e que seria excluído da corporação após entrar no CRD (Conselho de Revisão Disciplinar) pelas atitudes negativas.

“A ficha disciplinar dele mostra faltas e atrasos. Ele era um mau policial por não ter o comprometimento com a corporação”, disse a coronel.


A Polícia Civil pediu à Justiça na quarta-feira (18) a prisão temporária do policial, que serve no 5º BPM (Praça da Harmonia). O militar é considerado foragido após ter sido expedido um mandado de prisão contra ele.

Fernando Iggnácio foi morto a tiros no dia 10 de novembro no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ele havia voltado de Angra dos Reis, na Costa Verde, e foi buscar o carro no estacionamento, quando foi atingido. A Polícia Civil confirmou que cinco disparos atingiram Fernando Iggnácio.


As imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime registraram a fuga, o que possibilitou aos investigadores traçar a rota feita pelos suspeitos. A partir das informações, a Polícia Civil chegou a um condomínio residencial em Campo Grande, também na zona oeste, onde a esposa do PM vive.

Ao todo, quatro fuzis foram apreendidos no imóvel, sendo um FAL 7,62, um 5,56 e duas AK-47. No confronto balístico, os investigadores confirmaram que uma das armas foi utilizada no crime. A esposa do militar prestou depoimento na quarta (18), segundo a polícia.


Fernando Iggnácio era genro do contraventor Castor de Andrade, que morreu em 1997. Ele já havia sido alvo de investigações relacionadas a homicídios e contra a máfia dos caça-níqueis.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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