Motorista de aplicativo acusado de agredir promoter nega acusações
Delegado responsável pelas investigações irá solicitar imagens próximas da residência de Erika Rozane, para auxiliar nas investigações
Rio de Janeiro|Matheus Nascimento, do R7*
O motorista de aplicativo Anderson Couto, que está sendo acusado de agressão por Erika Rozane, de 37 anos, prestou depoimento à polícia e contou uma versão oposta à da promoter. O motorista acusa a mulher de falso testemunho e diz que não a agrediu.
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Em depoimento na delegacia, Anderson disse que a passageira estava muito alcoolizada e teve dificuldades para entrar no carro, precisando da ajuda de uma amiga. Segundo o motorista, na chegada ao destino, em Realengo, zona oeste, Erika caiu na calçada ao tentar sair do veículo e bateu com a cabeça. Ela teria pedido ajuda ao motorista para entrar em sua residência.
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“Ela já saiu do meu carro caindo. Foi na hora que eu abri a porta do meu carro e saí. Levantei ela e coloquei em seu portão. Quando eu voltei para o carro, ela deu uns dois, três passos e caiu de cabeça para trás.”
Em seguida, Anderson diz que Erika começou a chorar e pedir ajuda. “Ela disse: ‘Moço, pelo amor de Deus, me ajuda.’ Ela me deu a chave para abrir. Não fui eu quem peguei a chave dela.” Após abrir o portão, o motorista relatou que a promoter teria caído de uma escada. Ela afirma que teve um apagão após chegar no local.
Em um áudio de aplicativo de mensagens obtido pela Record TV Rio, Erika diz que a agressão pode não ter sido praticada pelo motorista de aplicativo, e que o possível autor poderia ser alguém que invadiu sua residência.
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“Eu acho que não foi ninguém do Uber. Foi realmente alguém que estava passando na rua e viu a facilidade [de entrar na casa], ou pulou o muro e entrou.”
O delegado responsável pela investigação irá solicitar imagens de seguranças próximas do local para apurar o caso. Segundo ele, se a promoter estiver dando falso testemunho, ela sofrerá as consequências penais.
Motorista está suspenso
Após as acusações, Anderson foi suspenso da plataforma e não pode mais trabalhar realizando viagens. Casado e com três enteados, ele afirma estar passando dificuldades financeiras, já que está desempregado. “Estou vivendo nas costas da minha mulher. Daqui a pouco não vou ter o que comer em casa, pois não estou trabalhando.”
Assista ao vídeo:
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa