A irmã do pastor assassinado Anderson do Carmo, Michele do Carmo, disse que "ele não tinha amante nem inimigo”, após prestar depoimento durante cinco horas na DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo) nesta quarta-feira (26).
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Na saída da delegacia, Michelle disse que o pastor, que era casado com a deputada Flordelis, tinha "ótima relação com família", apesar da investigação da polícia apontar os filhos da parlamentar como principais suspeitos do crime, inclusive dois deles estão presos.
"Ele não relatou nada de estranho ou ameaça. Apesar dos defeitos, Anderson tinha um bom coração", comentou a irmã sobre o perfil do pastor.
Uma das especulações sobre a morte de Anderson é a de que uma traição teria sido a motivação do crime. No entanto, a própria Flordelis disse não acreditar nessa possibilidade.
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Perguntada se acredita no envolvimento de alguém da família no crime, a irmã disse apenas que "não pode se posicionar". O advogado de Michele, Anderson Máximo, acrescentou que ela não poderia falar a respeito do depoimento, já que o caso está em segredo de Justiça.
Mais cedo, a defesa da família do pastor questionou a primeira versão sobre o crime apresentada pela deputada, que levantava a hipótese do pastor ter sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte).
"A família desfez o local do crime. Antes da autoridade policial se manifestar, a deputada já estava falando de assalto. Assalto com 30 tiros?", questionou Máximo.