A Polícia Militar informou que não tem hora para terminar a operação contra o crime organizado na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, que já dura mais de quatro horas. Os agentes procuram os assassinos do capitão da PM Stefan Contreiras, de 36 anos, morto nesta quinta-feira (3). Apesar da ação policial, a linha Amarela está liberada nos dois sentidos há mais de duas horas.
A PM informou que, até o momento, quatro suspeitos foram presos. Outros quatro ficaram feridos e foram levados para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Além disso, dois fuzis, quatro pistolas automáticas e drogas foram apreendidos. Durante a operação, um policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais) também foi ferido na perna e encaminhado para o Hospital Lourenço Jorge. O quadro de saúde dele é estável.
O serviço de inteligência da corporação afirmou que os homens procurados seriam da Cidade de Deus e teriam fugido para a comunidade. Unidades do COE (Comando de Operações Especiais), do Batalhão de Jacarepaguá (18º BPM) e a da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Cidade de Deus foram deslocados para o local. O Grupamento Aeromóvel realiza o monitoramento aéreo da região e dá suporte às equipes que fazem a varredura por terra.
PM assassinado
O oficial Contreiras seguia para o quartel em sua moto no Pechincha, em Jacarepaguá, quando foi abordado por dois suspeitos armados, também de moto, na manhã desta quinta (3). O capitão foi revistado e tentou fugir, mas levou vários tiros e morreu no local. Em seguida, os suspeitos fugiram. Contreiras era do serviço reservado da unidade militar de Jacarepaguá.