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Pai de bebê sequestrado no Rio desabafa sobre mulher morta: "era o grande amor da minha vida"

Francisco falou da dificuldade de criar os filhos

Rio de Janeiro|Do R7

A história do bebê e de Francisco sensibilizou pessoas próximas, que se propuseram a ajudá-lo
A história do bebê e de Francisco sensibilizou pessoas próximas, que se propuseram a ajudá-lo

O pai do bebê sequestrado no Recreio, zona oeste do Rio, na semana passada, falou sobre as dificuldades de ter de cuidar dos filhos sem a esposa. Além de Jenifer da Silva Araújo, com pouco mais de 20 dias, Francisco de Assis também é responsável pelo irmão da criança, de 12 anos.

A mãe de Jenifer foi assassinada após ser abordada por Michele Vieira Melo, de 24 anos. A suspeita confessou ter matado a mãe da menina, Diana Oliveira Silva, e ter sequestrado o bebê, conforme revelou na quarta-feira (7) o delegado da Divisão de Homicídios Fabio Cardoso.

Diana foi a primeira e a única namorada de Francisco.

— Ela foi o grande amor da minha vida.


A história do bebê e de Francisco sensibilizou pessoas próximas, que se propuseram a ajudá-lo.

— Eu vou contar com a ajuda da Jane, minha cunhada, da minha irmã que está vindo do norte e os amigos daqui também.


Com a filha de volta aos braços, ele podia sentir que Jenifer estava segura.

— Ela está se sentindo em casa. Dá pra perceber que ela acha bom estar com a família e os amigos.


Para compensar a falta que a mãe vai fazer na vida da criança, Francisco pretende ser um pai presente e falar sempre de Diana para Jenifer.

— Apesar de ela ter poucos dias de vida e a mãe não estar mais do lado dela, ela vai ser a mãe dela para sempre. Eu vou contar para ela o que a mãe era, que gostava dela e que a amava.

Entenda o caso

Michele foi presa na tarde de terça-feira (6), após vizinhos denunciarem atitude suspeita. Ela foi indiciada por homicídio. Jenifer recebeu alta na tarde de segunda-feira (12), segundo divulgou a Secretaria de Estado de Saúde. Ela estava internada no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste, aguardando o resultado dos exames de infectologia e pesquisa de doença congênita. De acordo com a unidade, nenhuma anormalidade foi detectada.

De acordo com o delegado Fábio Cardoso, Michele guardava na casa dela documentos e objetos pessoais de Diana Oliveira Silva.Além disso, a suspeita chegou a afirmar que era a mãe da menina, mas, ao longo do depoimento, confessou ter sequestrado o bebê. 

Michele já havia sido identificada pelos agentes da especializada por imagens de câmeras de segurança de uma estação de ônibus BRT e outra instalada próximo ao matagal onde Diana foi encontrada morta, nos arredores da comunidade do Terreirão, também no Recreio

Assista ao vídeo:

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