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Perto de completar quatro anos, investigação sobre caso Marielle ainda busca mandantes

Força-tarefa do MP-RJ  afirmou que, nos últimos três meses, colheu novos depoimentos relacionados à segunda fase da apuração

Rio de Janeiro|Do R7

Marielle foi morta em atentado em 2018
Marielle foi morta em atentado em 2018

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes vai completar quatro anos na próxima segunda-feira (14) sem respostas sobre os mandantes e a motivação do crime.

A força-tarefa do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) que atua no caso afirmou que, nos últimos três meses, colheu novos depoimentos relacionados à segunda fase da investigação, que busca esclarecer quem planejou o atentado, ocorrido no dia 14 de março de 2018 no Rio.

Segundo o MP, ainda está pendente de análise pelo STF (Supremo Tribunal Federal) o recurso sobre o compartilhamento de dados de interesse para a investigação. A Promotoria já havia obtido decisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que obrigava o Facebook a disponibilizar dados telemáticos considerados importantes para o aprofundamento das investigações sobre os mandantes.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiróz estão presos pela execução do crime
Ronnie Lessa e Élcio de Queiróz estão presos pela execução do crime

Também está em análise no STJ o julgamento de recurso especial relacionado ao agendamento do júri popular de Ronnie Lessa e Élcio de Queiróz. A dupla está presa sob acusação de executar o crime.


"Após a conclusão da primeira fase da investigação, que comprovou a autoria do crime, o Gaeco/FTMA (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes) reafirma o empenho e emprego de todos os esforços para a obtenção dos elementos de prova a fim de alcançar os mandantes do crime", informou por meio de nota.

Em paralelo, a apuração da Divisão de Homicídios trocou o delegado do caso pela quinta vez. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o andamento das investigações. 


Quinta vereadora mais votada do Rio, Marielle Franco foi executada com quatro tiros ao sair de um evento na Casa das Pretas, localizada na Lapa, região central do Rio, no dia 14 de março de 2018.

Imagens de câmeras de segurança registraram o início da perseguição de um veículo prata ao carro da parlamentar. No entanto, os disparos foram feitos em uma rua onde não havia sistema de monitoramento.


Até o momento, a arma usada no crime não foi encontrada. Uma denúncia revelou que o armamento foi lançado ao mar na Barra da Tijuca, na zona oeste.

Em desdobramento das investigações, a esposa e o cunhado de Ronnie Lessa foram presos, além de outras duas pessoas, por atrapalhar a apuração.

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