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Três pessoas morrem em confronto entre traficantes e PMs no Complexo da Maré, no Rio

Moradores ficam no meio de tiroteio; as três principais vias da região — avenida Brasil e linhas Vermelha e Amarela — foram bloqueadas

Rio de Janeiro|Do R7

PM morre durante operação na Maré na zona norte do Rio Reprodução Record

Um policial militar, um suspeito e uma pessoa ainda não identificada morreram em um confronto, nesta terça-feira (11), no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. Um segundo PM passou por cirurgia no Hospital Federal de Bonsucesso, na mesma região, e permanece internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo).

Mais cedo, suspeitos chegaram a atear fogo em um ônibus na avenida Brasil para impedir o trânsito. Além disso, mais duas vias importantes foram bloqueadas: linha Vermelha e linha Amarela.

Pessoas que passavam pela avenida Brasil se esconderam durante a troca de tiros. Veículos blindados da PM vasculharam a comunidade e a situação permanecia tensa até o início da tarde.

Por volta das 13h30, oito veículos haviam sido recuperados (seis carros e duas motos) na ação. Segundo a polícia, uma pistola e um rádio transmissor foram apreendidos. Além disso, um esconderijo de entorpecentes foi localizado.


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Suspeito morto é identificado

De acordo com informações da RECORD, o suspeito morto foi identificado como Francisco Jorge da Conceição Freitas, mais conhecido como “Divu”. Segundo as investigações, ele seria o responsável pelo transporte de pasta de cocaína do Complexo da Maré para a cidade de Macaé, no norte fluminense.

“Incendiar ônibus não é protesto, é crime”, diz porta-voz da Rio Ônibus

Em vídeo, o porta-voz da Rio Ônibus, repudiou os ataques e reiterou a necessidade de ações eficazes da segurança pública do Rio de Janeiro. Segundo ele, em um ano, 31 coletivos foram incendiados no município.


‘’Incendiar ônibus não é protesto, é crime. São dois casos em menos de 24 horas. Quando contabilizamos sete ônibus queimados somente em 2024, fica evidente a urgência das autoridades de segurança pública tomarem providências efetivas para garantir o direito de ir e vir da população.’', ressaltou o porta-voz.

Escolas e unidades de saúde fecham as portas por medida de segurança

De acordo com a Secretaria do Estado de Educação, aproximadamente 900 estudantes do turno da manhã de duas escolas da região foram afetados com a ação policial.


Já na rede municipal, 42 unidades foram impactadas pela operação. O número de estudantes que ficaram sem aulas não foi divulgado.

Na área da saúde, o Centro Municipal de Saúde Vila do João e as clínicas da Família Adib Jatene e Augusto Boal interromperam o funcionamento durante a manhã.

Ainda segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a clínica Jeremias Moraes da Silva manteve o atendimento à população — apenas as visitas domiciliares estão suspensas.



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