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Polícia fará reconstituição da morte de jovem em Manguinhos; cinco PMs foram indiciados

Os suspeitos vão responder por homicídio qualificado; crime foi em outubro em Manguinhos

Rio de Janeiro|Do R7

Laudo apontou que Paulo Roberto morreu asfixiado no mês de outubro
Laudo apontou que Paulo Roberto morreu asfixiado no mês de outubro

Uma equipe da Polícia Civil fará a reconstituição da morte de Paulo Roberto Pinho Menezes, de 18 anos, nos próximos dias. Segundo laudo, ele foi morto por asfixia. A suspeita recai sobre cinco policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Manguinhos, na zona norte do Rio.

Os PMs foram indiciados na quinta-feira (28) por homicídio qualificadoO delegado titular de Bonsucesso (21ªDP), João Pedro da Costa, deve pedir a prisão preventiva dos suspeitos ainda nesta sexta-feira (29).

De acordo com o delegado, o Instituto Médico Legal confirmou que a morte foi provocada por asfixia mecânica, contrariando versão oficial da UPP de Manguinhos, que afirmou que o jovem passou mal sozinho. Ainda de acordo com o resultado, nenhum vestígio de drogas foi encontrado no corpo de Paulo, também indo contra a versão dos PMs.

Segundo os policiais, o rapaz tentou fugir ao ser abordado e caiu desmaiado, visivelmente alterado. Testemunhas afirmam que os policiais agrediram Paulo, que tentou fugir, e que plantaram um frasco branco na cena do crime. O frasco, segundo a PM, seria usado pela vítima para uso de entorpecentes.


Ele foi levado com vida a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região, mas não resistiu. Os cinco suspeitos negaram ter agredido o jovem. Na ocasião, moradores protestaram contra os PMs. Houve confronto e uma jovem de 17 anos foi atingida por uma bala perdida, sem gravidade.

Em nota, o comando da UPP informou que um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias do caso e que os agentes foram afastados das atividades operacionais desde da época do crime.

De acordo com um representante da OAB-RJ, duas testemunhas compareceram ao Ministério Público e, em depoimento, disseram que o número de policiais que participaram do caso pode chegar a 15. Eles disseram ter medo de represálias por parte dos suspeitos. Moradores e a família de Paulo disseram que foram ameaçado pelos PMs após a morte de Paulo.

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