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Polícia quer ouvir de novo mãe e irmã de menino morto no Alemão

Família de Eduardo de Jesus Ferreira deve retornar do Piauí para colaborar com apuração

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Irmã e mãe de Eduardo (à esquerda) no enterro do garoto no Piauí
Irmã e mãe de Eduardo (à esquerda) no enterro do garoto no Piauí

O delegado-titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, quer ouvir novamente a mãe e a irmã do menino Eduardo de Jesus Ferreira. As duas já prestaram depoimento, mas Rivaldo acredita que elas podem acrescentar mais às investigações.

— Geralmente, ouvimos os familiares diretamente envolvidos depois do enterro, com ânimo mais calmo. Só que nesse caso foi especial porque a mãe enterrou a criança em outro Estado. Estamos aguardando o regresso para ouvir todo mundo de forma mais equilibrada.

A família da criança, morta com um tiro de fuzil na cabeça no dia 2 deste mês no Complexo do Alemão, viajou no sábado passado (4) para a cidade de Corrente, no Piauí, onde Eduardo foi sepultado. Eles pretendem retornar em dez dias para colaborar com as investigações.

O delegado quer colher todos os depoimentos para a realização da reprodução simulada, que ainda não tem data definida para acontecer. No mesmo dia, Rivaldo planeja realizar outras duas reconstituições no Complexo do Alemão: a da morte de Elizabeth Moura, que foi atingida por um tiro dentro de casa um dia antes da morte de Eduardo, e a do capitão da PM Uanderson, comandante da UPP Nova Brasília, morto em serviço, em setembro de 2014, durante tiroteio — a polícia investiga se o tiro partiu de outro policial.


Caso Eduardo

Nesta quinta, o PM que admitiu que pode ter atirado em Eduardo e teria tido um surto após o depoimento era esperado na DH, mas não compareceu. O agente da UPP, que não teve a identidade revelada, foi reconvocado para depor. Rivaldo disse aguardar outros "quatro ou cinco" PMs envolvidos no caso.


Caso Elizabeth

Três PMs que estavam presentes no momento da morte da moradora do Alemão prestaram depoimento nesta quinta na DH. Eles já haviam sido ouvidos na 45ª DP e, na ocasião, disseram que não participaram da ocorrência.


Eles afirmaram que houve troca de tiros no momento em que ela foi atingida. Os agentes afirmaram, segundo a delegada Patrícia Aguiar, que apenas revidaram a agressão. O laudo que apontará o tipo de bala que atingiu Elizabeth ainda não foi concluído.

Segundo a delegada, desses três PMs, dois estão fazendo o curso de reciclagem e outro está em férias.

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