Prefeito do Rio divulga nota de pesar pela morte de radialista vítima de atropelamento por alegoria na Marquês de Sapucaí
Crivella agradeceu aos profissionais que trataram Elizabeth e prestou solidariedade à família
Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), publicou uma nota de pesar pela morte da radialista Elizabeth Ferreira Joffe, conhecida como Liza Carioca, vítima do acidente com o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti, na Marquês de Sapucaí, no dia 27 de fevereiro. A jornalista estava internada em coma no hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, zona norte do Rio, e faleceu nesta manhã de sábado (29).
Em nota, o prefeito disse que recebeu a notícia "com muita tristeza" e que preta solidariedade à família:
"É com muita tristeza que recebo a notícia do falecimento da radialista Elizabeth Ferreira Joffe, vítima do lamentável acidente ocorrido no Sambódromo. Presto minha solidariedade à família e aos amigos de Elizabeth e agradeço publicamente todos os profissionais de saúde que lutaram para salvar sua vida."
A escola de samba também divulgou uma nota declarando estar "profundamente consternada com o falecimento. A diretoria lamenta o ocorrido e presta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos". A agremiação diz ainda que "desde o fatídico episódio, não se furtou em arcar com os custos do tratamento médico e oferecer apoio irrestrito às vítimas com sequelas e ferimentos graves".
O acidente aconteceu no dia 27 de fevereiro, com a última alegoria da escola de samba, primeira a desfilar na passarela do samba. Ao todo, 23 pessoas ficaram feridas, mas apenas três ficaram internadas.
No dia 15 de março, a Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava o acidente no carro alegórico da agremiação. Quatro pessoas foram indiciadas na delegacia da Cidade Nova (6ª DP), pela delegada Maria Aparecida Salgado Mallet.
Foram acusados Leandro de Azevedo Machado, diretor de Carnaval da escola; Jaime Benevides de Araújo Filho, diretor de Alegoria; Edson Marcos Gaspar de Andrade, engenheiro; e Francisco de Assis Lopes, motorista.
Segundo a Polícia Civil, os quatro denunciados responderão pelo artigo 303 da Lei 9.503/1997 (atropelamento envolvendo veículos automotores terrestres). A pena varia de seis meses a dois anos de detenção.