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Prejuízo após quebra-quebra no centro é de R$ 1,5 milhão, diz prefeitura do Rio

Vândalos infiltrados em manifestação quebraram placas, depredaram  e saquearam lojas 

Rio de Janeiro|Do R7

De acordo com levantamento, 62 pontos foram destruídos
De acordo com levantamento, 62 pontos foram destruídos

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (24) que o prejuízo após o quebra-quebra ocorrido nas ruas do centro, durante uma manifestação na última quinta-feira (20), foi de R$ 1,5 milhão.

De acordo com a Secretaria de Conservação, somente para a reposição de sinais de trânsito, placas de sinalização e equipamentos de fiscalização do BRS, corredor exclusivo de ônibus da avenida Presidente Vargas, serão gastos R$ 800 mil.

Os pontos de ônibus, que também foram depredados, os relógios públicos e totens que foram destruídos custarão aproximadamente R$ 400 mil para serem repostos. Para repor as papeleiras e efetuar a limpeza das pichações os custos serão de R$ 65 mil, segundo a secretaria.

Ainda haverá reparo em calçadas de pedras portuguesas, no monumento Zumbi dos Palmares, no Terreirão do Samba, no Sambódromo, na sede da 1ª Gerência de Conservação (parque Noronha Santos) e na UOP (Unidade de Ordem Pública) do Centro.


Na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), o presidente da Casa,Paulo Melo, afirmou na terça-feira (18) que o ato de vandalismo que depredou a sede na noite de terça (17) gerou um prejuízo de cerca de R$ 2 milhões. O prédio histórico foi alvo de um grupo de vândalos, que se misturou à multidão de 100 mil pessoas durante protesto contra aumento das passagens de ônibus e gastos com Copa e Olimpíada.

— É inconcebível qualquer destruição ao patrimônio histórico. A manifestação aconteceu na Rio Branco, o que houve aqui foi vandalismo.


Eduardo Paes reclama de ação de vândalos

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, diz temer que o movimento que vem tomando as ruas da cidade e de todo o Brasil fique marcado pela ação de uma “minoria de vândalos”. Entre a tarde e noite de quinta-feira (20), mais de 300 mil pessoas foram às ruas do centro da capital fluminense cobrar saúde e educação de qualidade, além de criticar os investimentos em Copa e Olimpíada. O movimento terminou em quebra-quebra e com ao menos 62 feridos.


As declarações do prefeito foram dadas durante coletiva na sexta-feira (21), no Centro de Operações. Paes apresentou o balanço das cenas de guerra registradas no centro.

De acordo com levantamento feito ao longo da madrugada, foram 98 sinais de trânsito quebrados, 31 placas derrubadas, 62 pontos de ônibus depredados, cinco relógios públicos apedrejados e 46 placas de rua arrancadas.

Foram danificadas ainda 340 lixeiras, sendo muitas delas usadas para fazer fogueira, além de sete carros, duas cabines da Polícia Militar, a sede da Unidade e Ordem Pública do centro e 26 dos 28 radares do sistema BRS de ônibus. A maioria dos danos foi causado na avenida Presidente Vargas.

Paes lamentou também o quebra-quebra no Terreirão do Samba, na Praça Onze, onde ocorria um evento da Copa das Confederações.

— É muito triste ver um local de tradição, que representa o nosso samba, ser destruído dessa maneira.

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