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PRF prende motorista de app do Rio por drogas achadas com passageira

Homem está detido há um mês em Minas Gerais, mas família alega inocência; PRF encontrou 4 kg de entorpecentes com passageira

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio

Um motorista de aplicativo carioca está preso há mais de um mês, acusado de tráfico de drogas, depois de levar uma passageira da zona norte do Rio até em Minas Gerais, no dia 18 de junho. Eles foram parados em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal, em que os agentes acharam 4kg de maconha e cocaína na mochila da mulher. 

Motorista está preso há 1 mês
Motorista está preso há 1 mês Motorista está preso há 1 mês

Segundo a família de José Adriano de Souza Lima, 46, ele está preso injustamente na penitenciária Juiz de Fora II. "Ele não conhece essa passageira, a gente acha que é fácil provar inocência né? Descobri da pior forma que não é", contou a filha do motorista, Lorena Zampolli, pelas redes sociais. 

Ainda de acordo com o relato, a passageira teria negado que a droga fosse dela. Entretanto, o advogado da investigada alega que, na ocasião, ela inocentou o motorista. 

De acordo com reportagem da Record TV, conversas do celular do preso mostram que ele costumava fazer viagens de longa distância. Agora, a família aguarda decisão sobre um segundo pedido de liberdade, já que o primeiro habeas corpus foi negado. 

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"Ele está sendo tratado como um bandido dentro de um presídio, passando por toda uma humilhação por um crime que ele não cometeu", afirmou a filha de José Adriano. O carro dirigido por ele está no nome dela, mas permanece retido em um pátio em Minas Gerais, sem previsão de liberação.

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O preso trabalhava como motorista de caminhão em uma empresa de logística, mas foi demitido e começou a prestar serviços para os aplicativos em 2019. A 99, empresa pela qual José Adriano trabalhava no momento da prisão, emitiu uma nota sobre o caso:

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A 99 lamenta profundamente o ocorrido com o motorista parceiro José Adriano de Souza Lima. Pela legislação vigente, o compartilhamento de informações e dados de usuários depende de prévia requisição de autoridades policiais e/ou judiciárias. Assim, entramos proativamente em contato com a polícia e aguardamos os trâmites para seguir colaborando. Continuamos a postos para apoiar as investigações no que for necessário para que o caso seja esclarecido o mais breve possível.

Já o presidente do Sindicato de Motoristas de Aplicativo do Rio e Região Metropolitana, Luiz Corrêa, informou que repudia o ocorrido e acionou o corpo jurídico do sindicato para auxiliar a família de José Adriano. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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