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Rio: operação busca prender milicianos por construção irregular

Operação Condomínio Fechado cumpre mandados de prisão contra sete integrantes da organização criminosa; entre eles, está um capitão da PM

Rio de Janeiro|Ana Beatriz Araújo, do R7*

Policiais realizam operação na zona oeste
Policiais realizam operação na zona oeste

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), em conjunto com as polícias Civil e Militar, realiza, nesta quarta-feira (11), uma ação para prender milicianos responsáveis por construir um imóvel irregular na Taquara, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Investigações apontam que o condomínio foi erguido em 2012. A obra foi impedida pela Prefeitura, mas logo foi retomada. 

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A Operação Condomínio Fechado cumpre sete mandados de prisão contra suspeitos de fazer parte da organização criminosa. Entre os integrantes, está um capitão da PM. Além disso, a polícia cumpre dez mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados na capital do estado, em Nova Iguaçu, Itaboraí e no Batalhão Especializado em Policiamento de Estádios, lotação do policial acusado.

Segundo os agentes, o grupo ergueu o condomínio residencial de maneira irregular, desrespeitando a Lei de Parcelamento do Solo Urbano. Eles também extorquiam os moradores do local.


Ainda de acordo com a polícia, a quadrilha operava por meio de empresas de construção e vendia os imóveis através das mídias sociais e em sites de classificados. O PM que participava do bando usava sua graduação militar para garantir a confiança do negócio à população. Ele é apontado como o líder da organização.

Outro crime cometido pelo grupo foi a falsificação de documentos para assumir a Associação de Moradores do condomínio. Investigações apontam que a criação da entidade se deu de forma ilegítima, já que houve falsificação de documentos. Os suspeitos recolheram assinaturas que seriam usadas para solicitar o fornecimento de luz para o imóvel, mas elas foram inseridas numa suposta assembleia que teria eleito um dos integrantes para a presidência.


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Com a eleição, o bando passou a praticar extorsões, exigindo o pagamento de taxas mensais para realizar melhorias no local e para os moradores poderem utilizar água e luz. Quem se negava a pagar era confrontado e ameaçado, com a interrupção dos serviços.


Até as 9h20, a polícia ainda realizava a operação e um suspeito havia sido preso, em Itaboraí, região metropolitana do Rio.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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