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RJ: Após falha em comunicação de prisão, audiência de custódia de entregadora agredida é marcada

TJ-RJ informou que o procedimento vai ocorrer nesta quinta (27). Defesa de Viviane Maria entrou com pedido de habeas corpus

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Viviane se apresentou à polícia no sábado (22)
Viviane se apresentou à polícia no sábado (22)

Após atrasos por falha na comunicação da prisão, a entregadora de aplicativo Viviane Maria, que foi agredida pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias de Sá Côrrea, passará por audiência de custódia nesta quinta-feira (27). 

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A defesa de Viviane informou que entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus, por considerar a prisão ilegal, em razão de o prazo de 24 horas para a realização do procedimento não ter sido respeitado. 


Ao tomar conhecimento de que era alvo de um mandado de prisão da Justiça de São Paulo, durante as investigações sobre a agressão, Viviane se apresentou à delegacia no último sábado (22). Ela foi transferida para o presídio de Benfica, zona norte do Rio, na segunda-feira (24).

Procurado pelo R7, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) explicou que o atraso ocorreu porque a delegacia não comunicou a prisão à Central de Audiência de Custódia de Benfica.


O Tribunal ressaltou que a comunicação foi feita somente na quarta-feira (26), porque a Central procurou a unidade prisional e solicitou cópia da documentação para poder incluir em pauta de audiência.

A Polícia Civil disse que houve um erro do sistema na remessa e que o problema já foi sanado.


A audiência de custódia é um direito processual que garante a rápida apresentação do custodiado à Justiça para que seja analisada a legalidade da prisão.

Ordem de prisão

Durante a investigação que apura agressão da ex-atleta de vôlei Sandra Mathias de Sá Côrrea contra entregadores em São Conrado, zona sul do Rio, a polícia descobriu que uma das vítimas, Viviane Maria, tinha um mandado de prisão pendente expedido pela Justiça de São Paulo.

O processo por tráfico de drogas é de 2016 e corre em segredo de Justiça. 

Segundo a defesa, a ordem de prisão é pelo não cumprimento de medidas cautelares. A advogada Prisciany Sousa explicou que a entregadora não tinha conhecimento do caso, porque, na ocasião, ela foi detida com certa quantidade de droga e liberada na delegacia. Depois, ela se mudou para o Rio para cuidar do filho. 

A advogada ressaltou, ainda, que solicitou à Justiça de São Paulo a revogação da prisão e informou que a cliente tem residência fixa há mais de cinco anos.

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