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RJ: deputados presos na Lava Jato integram comissão de impeachment

Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius (PTB) estão entre os 25 parlamentares que vão analisar processo contra o governador Wilson Witzel

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Witzel vai ter
dez sessões para apresentar defesa
Witzel vai ter dez sessões para apresentar defesa

Os deputados estaduais Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius (PTB), que foram presos na operação Furna da Onça, vão integrar a comissão especial responsável por analisar o processo de impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

A comissão será instalada na quinta-feira (18), às 12h, pelo presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT). Em seguida, o parlamentar pretende citar e entregar a cópia do processo a Witzel. O governador terá um prazo de dez sessões, contados a partir do recebimento da notificação, para a apresentar a defesa.

Veja também: Justiça derruba liminar que impedia nomeação de presidente do Iphan

O grupo é formado por 25 deputados com representação na Casa. São eles: Alexandre Freitas (Partido Novo), Martha Rocha (PDT), João Peixoto (Democrata Cristão), Renan Ferreirinha (PSB), Sub Tenente Bernardo (Pros), Chico Machado (PSD), Val Ceasa (Patriota), Marina Rocha (PMB), Bebeto (Podemos), Eliomar Coelho (PSOL), Carlos Macedo (Republicanos), Rodrigo Bacellar (Solidariedade), Waldeck Cardeiro (PT), Dionísio Lins (PP), Enfermeira Rejane (PCDB), Márcio Canella (MDB), Walberth Rezende (Cidadania), Doutor Deodalto (DEM), Brazão (PL), Gustavo Schmidt (PSL), Valdecy da Saúde (PTC).


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Além de Marcos Abrahão e Marcus Vinicius, os parlamentares André Correa, Luiz Martins e Chiquinho da Mangueira foram beneficiados pela decisão judicial.

A Operação Furna da Onça prendeu 10 deputados estaduais, em 2018, por participação em um esquema de pagamento de propinas na Alerj, que envolveu desvio de verbas públicas e loteamento de cargos dentro do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro) durante o segundo governo de Sérgio Cabral.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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