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RJ: homem é preso após agredir ex-companheira grávida de nove meses

Devido à gravidade das agressões, a dona de casa Priscila Leixas Balbino perdeu o bebê que esperava do suspeito e precisou ficar doze dias internada

Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7*, com RecordTV Rio

Priscila perdeu o bebê após ser agredida
Priscila perdeu o bebê após ser agredida Priscila perdeu o bebê após ser agredida

“Quem tem disposição para dar um soco na testa e um forte chute na barriga de uma mulher grávida de 36 semanas, depois de jogar um carro em cima dela, é um risco à ordem pública.”

Foram com essas palavras que um juiz determinou a prisão de um homem suspeito de agredir a ex-companheira grávida de nove meses. Devido à gravidade das agressões, a dona de casa Priscila Leixas Balbino perdeu o bebê que esperava do preso.

O homem de 28 anos foi detido em casa nesta quarta-feira (19) em Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na chegada dos policiais, ele estava dormindo e não resistiu à prisão.

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O suspeito e a dona de casa Priscila Balbino moraram juntos por três anos, mas, atualmente, estavam separados. O casal já tinha uma filha de dois anos, que presenciou toda a violência contra a mãe. Segundo a vítima, a menina gritava a todo momento para o pai parar de agredir a mãe.

De acordo com informações da RecordTV Rio, as agressões começaram após a vítima procurar o suspeito para pedir dinheiro para comprar remédios para a filha do casal. Irritado, o suspeito passou com a roda do carro por cima do pé da vítima. Depois, ele a teria agredido com socos, chutes e xingamentos.

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Além de perder o bebê, ela ainda precisou ficar doze dias internada para tratar um coágulo do cérebro. A vítima teve alta no dia do enterro do filho, que iria se chamar Gilmar Henrique em homenagem ao avô e o pai.

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Priscila Balbino já havia registrado outros três boletins de ocorrência contra o ex-companheiro por agressão, mas ela sempre desistia das denúncias. Em entrevista a RecordTV Rio, a vítima contou que, após a prisão do suspeito, passou a receber ameaças de familiares do preso.

— Ele tem que pagar. Se a pessoa te ama, ela não vai te bater. Agora eu penso assim, mas já é tarde.

Assista ao vídeo:

*Estagiária do R7, sob supervisão de Paulo Lima

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