RJ tem 6º agente de segurança morto somente em 2019
Cabo da PM Carlos Alberto Sá Freire Almada, de 39 anos, morreu após ser baleado na cabeça durante um patrulhamento em Volta Redonda
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7
Um policial militar morreu após ser baleado na cabeça durante um patrulhamento em Volta Redonda, no Sul Fluminense, na madrugada deste sábado (2). O cabo Carlos Alberto Sá Freire Almada, de 39 anos, é o 6º agente de segurança morto no Estado do Rio somente em 2019.
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Segundo a PM, homens do 28º BPM (Volta Redonda) foram acionados, no final da noite de sexta (1º), para uma denúncia sobre criminosos armados e ligados ao tráfico de drogas no bairro Retiro. Ao chegarem ao local, os militares foram recebidos a tiros. O cabo Sá Freire foi ferido e socorrido por colegas ao Hospital São João Batista, mas não resistiu aos ferimentos.
O militar estava na corporação desde 2009 e deixou esposa e uma filha. O sepultamento está marcado para ocorrer às 17h no município de Valença.
Uma recompensa de R$ 5.000 é oferecida por informações que levem à prisão dos assassinos do policial militar.
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Novas diretrizes para investigação
De acordo com o Disque Denúncia, a Polícia Civil do Rio tem uma nova diretriz para investigações sobre mortes de policiais durante operações em comunidades.
Por determinação do diretor da DGHPP (Divisão Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa), Antônio Ricardo, a teoria do domínio final do fato será usada para responsabilizar chefes do tráfico por cada um dos assassinatos de agentes de forças de segurança no Estado. A medida já está sendo aplicada em investigações em curso.
"Não é só quem aperta o gatilho que tem que ser responsabilizado pelo assassinato do policial. O traficante só atira com o respaldo do chefe", afirmou o delegado.
A partir de agora, onde ocorrer a morte de um agente de segurança, o chefe do tráfico local também irá responder pelo crime.