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Sem serviço funerário, família fica com corpo dentro de casa no RJ

Prefeitura de Caxias alega ter interditado cinco cemitérios da região porque concessionária se nega a realizar sepultamento gratuito aos finais de semana

Rio de Janeiro|Matheus Nascimento, do R7, com RecordTV Rio

Necrotério de hospital tem 23 corpos acumulados
Necrotério de hospital tem 23 corpos acumulados

Uma crise que afeta os cemitérios de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, levou uma moradora da região a passar um dia com o corpo do pai dentro da própria residência. Lúcia Rodrigues da Cruz contou ainda que o enterro do idoso só poderá ser realizado na terça-feira (8), quatro dias após a morte dele.

“É uma situação muito difícil. Além de lidar com a perda, ainda temos que lidar com esse descaso todo”, lamentou Lúcia.

Segundo a Prefeitura de Caxias, o necrotério do Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Caxias, acumulava 23 corpos fora da câmara frigorífica por falta de espaço na manhã desta segunda (7).

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O município informou que a situação chegou a este ponto porque a concessionária que administra os cemitérios de Caxias se nega a realizar os enterros aos finais de semanas para quem tem direito ao serviço gratuito.

Com isso, a Prefeitura de Caxias decidiu interditar os cinco cemitérios da região. O prefeito Washington Reis disse que existe um cemitério ao lado do hospital pronto para ser utilizado, mas um entrave judicial impede o uso do local. A construção está embargada por suspeita de crime ambiental.


O R7 tentou contato com a empresa citada pelo prefeito, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Bruna Oliveira

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