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Servidores da Segurança protestam contra pacote de austeridade em frente à Alerj e bloqueiam avenida no centro

Uma das medidas mais polêmicas do governo prevê desconto de 30% dos salários

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Protesto chegou a interditar parcialmente a avenida Presidente Antônio Carlos
Protesto chegou a interditar parcialmente a avenida Presidente Antônio Carlos

Um grupo de servidores, principalmente da Secretaria de Segurança, iniciaram um protesto na manhã desta terça-feira (8) na escadaria da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) contra as medidas que serão adotadas pelo governo do Estado para tentar equilibrar as finanças do Rio. Há servidores de várias categorias, como da polícia civil e agentes penitenciários.

O protesto interditou parcialmente a avenida Presidente Antônio Carlos.

Leia também: Pezão demorou para agir, diz líder do PMDB na Alerj

Dentre as medidas anunciadas pelo governo fluminense na última sexta-feira (4), estão propostas de aumento da contribuição previdenciária dos servidores e de criação de alíquota temporária para que ativos, inativos e pensionistas de todas as faixas salariais contribuam com 30% de seus salários por 16 meses. 


Na tentativa de elevar suas receitas, o governo do Rio também quer o aumento de alíquotas do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias) e a melhoria em processos da Receita estadual. A lista de aumentos inclui energia elétrica, serviços de comunicação, gasolina, fumo, cervejas e refrigerantes. A expectativa é de um aumento de R$ 1,4 bilhão por ano, no mínimo, das receitas tributárias fluminenses.

O pacote de medidas tem seis decretos e 22 projetos de lei que, de acordo com o líder do PMDB estadual na Alerj, André Lazaroni, devem começar a ser votadas na próxima semana.

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