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STJ julga federalização do caso Marielle nesta quarta (27)

As famílias das vítimas se manifestarem pela manutenção da investigação no âmbito estadual. Crime ocorreu em março de 2018

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*, com informações da Agência Brasil

Instituição reúne 100 mil assinaturas contra federalização
Instituição reúne 100 mil assinaturas contra federalização Instituição reúne 100 mil assinaturas contra federalização

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julga nesta quarta-feira (27) o pedido de federalização da investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 14 de março de 2018.

A ministra do STJ Laurita Vaz é a relatora do processo.

Nas redes sociais, o Instituto Marielle Franco reuniu, até terça (26), mais de 100 mil assinaturas em um abaixo-assinado contra a federalização do caso.

As famílias das vítimas se manifestarem, por meio de uma carta, a favor da permanência do inquérito com a Polícia Civil e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

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Entre os motivos citados estão "cenário de incertezas e denúncias graves de interferência na Polícia Federal". O documento ressalta que "a federalização, neste momento, é um caminho muito mais próximo da impunidade que da conclusão isenta das investigações".

O pedido para que as investigações passem para a esfera federal foi feito pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em setembro de 2019, com intuito de apurar supostas irregularidades na apuração das mortes.

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Dois anos após os assassinatos, as investigações ainda não apontaram o mandante do crime. Em março, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) decidiu que o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz, acusados de participação nas mortes, vão a júri popular.

*Estagiários do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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