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Suspeito é preso após atirar contra policiais federais em ação contra tráfico internacional de fuzis de Miami para o Rio

O homem fez disparos quando os agentes anunciaram a entrada na residência no Recreio dos Bandeirantes

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

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PF cumpre 14 mandados de busca e apreensão na operação Divulgação/ PF

Um suspeito foi preso após atirar contra policiais durante a operação Cash Courier, nesta quinta-feira (20), contra o contra tráfico internacional de fuzis de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Federal, o homem fez disparos quando os agentes anunciaram a entrada na residência no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, para cumprir mandados de busca e apreensão.


Além dos crimes pelos quais já é investigado, ele vai responder por tentativa de homicídio contra os policiais federais e posse ilegal de arma de fogo.

Operação Cash Courier

A Polícia Federal cumpre 14 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de tráfico internacional de armas, no Rio de Janeiro. A ação conta com 80 agentes da PF e dez policiais civis.


A Operação Cash Courier é um desdobramento da Operação Senhor das Armas, desencadeada em 2017, que apreendeu 60 fuzis no Aeroporto Internacional do Rio (Tom Jobim/Galeão).

Investigações da PF identificaram o suspeito de chefiar a organização criminosa, que teria sido responsável por trazer 2 mil fuzis de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio de Janeiro.


As armas eram contrabandeadas para o Brasil e, depois, distribuídas a uma facção criminosa fluminense, que controla diversas comunidades no estado.

O homem apontado como líder do esquema criminoso usava outras pessoas e empresas para adquirir imóveis e outros bens, com o objetivo de lavar o dinheiro obtido com o tráfico internacional de armas.


Além dos mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em endereços residenciais e comerciais nos bairros da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital fluminense, a Justiça determinou o sequestro e bloqueio de bens e ativos no valor total de R$ 50 milhões.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de capital, evasão de divisas, corrupção ativa e corrupção passiva.

A operação conta com apoio do MPF (Ministério Público Federal), da Polícia Civil e da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

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