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Suspeito é preso por morte de professora carbonizada na zona oeste do Rio e dá detalhes do crime

Tio da menina de 14 anos que tinha um relacionamento com a vítima confessou o homicídio em depoimento à polícia

Rio de Janeiro|Bernardo Pinho*, do R7, com Fábio Peixoto, da Record TV Rio

Vitória Romana, professora de 26 anos
Vitória Romana, professora de 26 anos

A polícia prendeu, nesta quarta-feira (16), um terceiro suspeito de assassinar a professora Vitória Romana, de 26 anos, que foi carbonizada na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na zona oeste do Rio. Ele é tio da menina de 14 anos que tinha um relacionamento com a vítima, e confessou o crime.

Os três envolvidos que foram identificados estão detidos: a mãe da jovem, o tio e a adolescente de 14 anos. Em depoimento, o homem deu detalhes da morte da professora.

Segundo ele, Vitória ajudava a família financeiramente, até que um dia, depois da mãe da menina pedir mais dinheiro, resolveu terminar o relacionamento. A suspeita, que é irmã do homem, resolveu então atrair a professora para a comunidade onde o crime aconteceu.

Ao chegar no local, por volta das 22h do dia 10 de agosto, Vitória teria sido imobilizada pelos três envolvidos e amarrada em uma cadeira com fitas adesivas.


Em seguida, utilizaram a digital dela para desbloquear seu celular e começaram a realizar transferências bancárias via PIX. Os suspeitos ainda ligaram para a mãe da vítima e pediram uma quantia de R$ 2.000 para soltá-la.

Ainda segundo o depoimento, a mãe da menina pegou a chave do apartamento da professora e foi até o local para retirar todos os objetos de valor. Ela levou um botijão de gás, roupas de cama e outros itens.


O homem também afirmou que, mesmo se conseguisse o dinheiro do resgate, Vitória não seria liberada. Ele disse que a ideia da mãe da menina era matá-la independentemente de qualquer coisa.

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Na manhã seguinte, ao perceber que não conseguiriam mais dinheiro, o homem confessou que ele e sua irmã amarraram uma corda no pescoço da professora por cerca de 30 minutos, até ela desfalecer.

Para ocultar o corpo, ele declarou que colocou a vítima em uma mala de viagem e ateou fogo. Segundo o laudo do IML (Instituto Médico Legal), Vitória Romana estava viva quando foi carbonizada e morreu por inalação de fuligem, oriunda da fumaça.

Segundo informações da polícia, os suspeitos foram até um caixa eletrônico e sacaram R$ 1.200 da conta da professora. Eles ainda tentaram vender o carro da vítima.

A mãe da menina era considerada foragida da polícia. Em 2014, ela foi condenada pelo crime de roubo qualificado.

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