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Acusação e defesa de Gil Rugai pedem inclusão de novas testemunhas em julgamento

Partes querem ouvir ex-sócio e vigia que trabalhava na rua onde aconteceu o crime

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

Acusado deve ser interrogado nesta quinta-feira
Acusado deve ser interrogado nesta quinta-feira ADRIANO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO

A defesa de Gil Rugai e a acusação solicitaram nesta quarta-feira (20) a inclusão de mais duas testemunhas.

A acusação solicitou o depoimento de Rudi Otto, ex-sócio de Gil Rugai. Já a defesa pediu que Fabrício Silva dos Santos, vigilante que trabalha na rua da cena do crime, possa depor ao júri.

Os pedidos já estão com o juiz, que analisa as solicitações e deve decidir ainda nesta quarta-feira pela inclusão ou não de ambos.

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Relembre o caso


O publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e sua mulher, Alessandra de Fátima Troitino, 33 anos, foram assassinados a tiros dentro da casa onde moravam em Perdizes, zona oeste de São Paulo no dia 28 de março de 2004.

Alessandra foi baleada cinco vezes na porta da cozinha, segundo laudo da perícia. Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário.


O comportamento aparentemente frio de Gil Rugai, na época com 20 anos, ao ver o pai e a madrasta mortos chamou a atenção da polícia, que passou a suspeitar dele.

Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato de Rugai, que, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito.

Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontraram no quarto do rapaz um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal.

As investigações apontaram ainda que ele teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Poucos dias antes do assassinato, ele foi expulso de casa.

Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório, na zona sul. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram as vítimas.

Rugai responde pelo crime em liberdade e é julgado por duplo homicídio qualificado por motivo torpe.

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