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Agentes da CET passam a usar câmeras corporais em razão dos casos de violência em SP

A prefeitura investiu R$ 12,9 milhões na compra dos equipamentos que não serão usados na aplicação de multas

São Paulo|Do R7

Câmeras usadas por agentes de trânsito não serão usadas para aplicação de multas
Câmeras usadas por agentes de trânsito não serão usadas para aplicação de multas

Os agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começaram a usar câmeras corporais, acopladas no uniforme, com o objetivo de garantir mais segurança durante o monitoramento e as abordagens de rotina nas vias da cidade de São Paulo. Os funcionários alegam que são vítimas constantes de violência por parte dos motoristas.

No total, 700 câmeras corporais foram adquiridas pela Prefeitura de São Paulo, em um contrato de 30 meses, com um custo total de R$ 12,9 milhões.

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De acordo com a prefeitura, o equipamento passou a ser adotado no final de setembro, atendendo a demanda dos agentes. A gestão municipal também ressalta que as câmeras não serão utilizadas para a aplicação de multas.

Entre 2019 até agosto de 2022, 141 funcionários sofreram algum tipo de violência - como lesão corporal, ameaça, injúria, desacato ou dano no veículo - durante o serviço. Os dados são apenas dos agentes que registraram boletim de ocorrência, por isso o número de casos pode ser maior.


Funcionamento das câmeras

Quando um agente de trânsito liga a câmera durante a rotina de serviço, ela fica em modo “stand-by” (o modo de espera). O vídeo, foto ou áudio só é captado caso o funcionário acione o botão para a ação desejada.

A gravação, segundo a prefeitura, é arquivada no aparelho e descarregada em um computador ao final da jornada de trabalho. Então, um funcionário realizará o processo de download do conteúdo para uma nuvem, que será arquivado por três meses.

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