Durante as investigações sobre a morte de Ingrid Cristina Aragão Costa, de 18 anos, morta durante uma festa na casa de amigosna zona norte de São Paulo, parentes da vítima e jovens que estavam prestando depoimento brigaram na porta da delegacia.
Leia também: Caso Rafael Miguel faz um ano e polícia não tem pistas do assassino
Familiares acreditam que as testemunhas estão escondendo informações. O principal suspeito de puxar o gatilho foi identificado e é procurado pela polícia.
Aqueles que estavam na residência no momento do crime e que aguardaram no local pela chegada da polícia, foram levados à delegacia e ouvidos como testemunhas. Segundo eles, o dono da arma e o rapaz que atirou fugiram logo após o disparo.
De acordo com o delegado responsável, nenhuma das testemunhas soube informar se o suspeito já portava a arma quando chegou à festa ou se ela estava dentro da casa. O proprietário da residência, que pode ser o dono da pistola semi automática, também está foragido.
Em vídeos gravados na noite do crime, o principal suspeito aparece junto com Ingrid. No local, estavam cerca de oito jovens. De acordo com relatos contados à polícia, a arma já estava dentro da casa.
Leia também: 'A gente nunca brigou', diz delegado sobre relacionamento com modelo
Ainda segundo testemunhas, o suspeito, que estava alterado por ingestão de bebida alcoólica, pegou a pistola e começou a brincar. Ele então apontou a arma para Ingrid diversas vezes, dizendo que iria atirar. Na quarta vez, a arma disparou acidentalmente e a jovem foi baleada.
Já na delegacia, familiares da vítima ouviram de um dos rapazes que uma das possibilidades levantadas depois do homicídio era de que o corpo da garota fosse jogado em um rio próximo.
Segundo a avó da vítima, a janela de um dos quartos dá para um rio e, quando a polícia chegou, um dos rapazes estava levando o corpo de Ingrid para ser jogado nas águas.