Após a primeira elevação de nível em 82 dias, o sistema Cantareira, o maior reservatório de São Paulo, voltou a registrar queda de 0,1 ponto percentual e tem, nesta quarta-feira (20), 28,2% da capacidade de armazenamento, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O nível ainda representa situação de alerta.
Os temporais devem voltar de forma mais intensa a partir deste mês na região sudeste. O boletim da Sabesp indica que choveu 3,6 mm em um dia, chegando a quase 103 mm no mês. A média histórica é de 122,3 mm.
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De acordo com a Sabesp, a elevação de nível do Cantareira se deu pelas chuvas dos últimos dias, e não por manobras de integração entre os sistemas. A companhia também ressaltou que "não há risco de desabastecimento neste momento", mas reforça a necessidade do uso consciente da água.
Apenas o sistema Rio Grande tem volume de armazenamento considerado normal, com 81%. O São Lourenço subiu para 58,9% de reservação. Os outros mananciais ainda têm menos da metade da capacidade, apesar de registrarem altas nos últimos dias. A maior delas foi no sistema Rio Claro, com 2,4 pontos percentuais, passando a 40,5%, seguido pelo Alto Tietê (38,8%), Guarapiranga (48,1%) e Cotia (47,8%).
Juntos, os sete sistemas produtores de água totalizam 37,7% da capacidade. A projeção da Sabesp para a região metropolitana de São Paulo aponta níveis satisfatórios dos reservatórios com as perspectivas de chuvas do fim da primavera e início do verão. Só então a situação será reavaliada.