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Assaltos à mão armada são constantes na região onde dentista foi queimada viva, diz vizinha da vítima

Corpo de mulher de 47 anos morta após assalto foi enterrado nesta tarde

São Paulo|Ana Ignacio, do R7

O corpo de Cinthya Moutinho foi enterrado no início da tarde desta sexta-feira
O corpo de Cinthya Moutinho foi enterrado no início da tarde desta sexta-feira

Iara Aleixo, conhecida da família de Cinthya Moutinho, dentista que foi queimada viva após ser assaltada na ultima quinta-feira (25), lembrou nesta sexta-feira que os assaltos à mão armada são constantes na região e que não há policiamento no bairro.

Iara é advogada e há quatro anos mora na rua de trás do consultório de Cinthya, onde ocorreu o crime.

— Agora está todo mundo aqui, mas cadê? Cadê os governantes deste País? Cadê os impostos que pagamos? É uma pouca vergonha. Cadê os políticos que na hora de pedir votos vêm aqui? Cadê a atividade delegada?

Ela conta que no a o passado fez um abaixo-assinado pedindo segurança no bairro.


— O cidadão tem que fazer alguma coisa porque do jeito que está não dá. Ali (bairro) é o perigo total. A gente paga segurança e eles tentam ajudar, mas não dá pra fazer tudo.

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Na próxima terça-feira (30), moradores do bairro vão se reunir e realizar um protesto na avenida Anchieta pedindo segurança.


— Temos que parar tudo.

Pessoa de bem

Presente ao enterro de Cinthya, a advogada afirmou que Cinthya ajudava "todo mundo no bairro" e que não merecia "uma maldade dessas".

— Todo mundo gostava muito dela, era uma pessoa de bem, ajudava todo mundo no bairro, ajudava a mãe, o pai, a irmã, era o arrimo de família.

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