Caso Joaquim: mãe e padrasto devem depor hoje em audiência de instrução do caso
Menino foi morto em novembro com dose excessiva de insulina e corpo foi jogado em rio
São Paulo|Do R7
A mãe o o padrasto acusados de matar Joaquim Ponte Marques, de três anos, em novembro de 2013, devem ser interrogados nesta sexta-feira (12), no fórum de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Guilherme Longo continua preso e Natália Ponte responde em liberdade. Este é o segundo dia de de audiências da fase de intrução do processo.
Assista ao vídeo:
Na quinta-feira (11), o pai da criança, Arthur Paes Marques, disse que a ex-mulher e o atual marido dela consideravam Joaquim um estorvo.
— Para eles, era um saco de lixo que eles jogaram no rio.
A partir das 14h desta sexta-feira, as testemunhas de defesa começam a ser ouvidas. Entre elas, os pais de Guilherme Longo. Na sequência, serão ouvidos a mãe e o padrasto. Após ouvir todas as testemunhas, o juiz vai decidir se os acusados irão a júri popular.
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O crime
Joaquim desapareceu de casa em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 5 de novembro de 2013. O corpo da criança foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo, em Barretos, também no interior paulista. No mesmo dia, a mãe e o padrasto foram presos.
Longo permanece preso no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ele é acusado de matar a criança com uma superdosagem de insulina, hormônio usado pela vítima para o tratamento de diabetes. Em seguida, segundo inquérito da Polícia Civil, ele jogou o corpo no rio perto da casa da família.
A mãe da criança foi libertada pela Justiça em janeiro deste ano. O casal foi acusado por homicídio triplamente qualificado. O padrasto ainda responde por ocultação de cadáver. Os dois negam qualquer participação na morte da criança.