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Caso Joaquim: mãe e padrasto são julgados hoje, dez anos após assassinato da criança, em SP

Menino, de 3 anos, teria recebido superdosagem de insulina dada por Guilherme Longo. A mãe, Natália Ponte, é acusada de omissão

São Paulo|Do R7

Joaquim tinha 3 anos quando foi assassinado
Joaquim tinha 3 anos quando foi assassinado Joaquim tinha 3 anos quando foi assassinado

O julgamento de Natália Ponte e Guilherme Longo, mãe e padrasto de Joaquim Ponte Marques, morto em novembro de 2013, teve início às 10h20 desta segunda-feira (16), de acordo com o Tribunal de Justiça de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A criança teria sido morta pelo padrasto com uma superdosagem de insulina, remédio usado para tratar o diabetes do menino. A mãe dele é acusada de omissão no crime — relembre o caso abaixo.

Segundo o Tribunal de Justiça, estão listadas 34 testemunhas, sendo seis de acusação, quatro comuns e 24 de defesa. A previsão é que o júri popular ocorra ao longo desta semana. Apenas depois de todas as testemunhas serem ouvidas é que os réus serão interrogados.

O pai biológico de Joaquim, que mora na capital paulista, está entre as testemunhas, segundo apuração da Record TV. Todas as sessões serão privadas, sem possibilidade de participação do público nem da imprensa.

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Acusações, confissões e fuga

Guilherme é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. À Justiça, ele sempre negou o crime, exceto quando confessou ter matado o enteado durante reportagem exclusiva para a Record TV.

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As investigações concluíram que Joaquim morreu depois de ter recebido uma alta dosagem de insulina aplicada pelo homem. Depois do crime, o padrasto jogou o corpo do menino no córrego que fica perto da casa onde a família morava.

Para a reportagem, o padrasto revelou ter estrangulado o garoto até “ele não esboçar mais reação”. "Eu peguei ele [Joaquim] no colo, levei ele para a cozinha e ali veio, né. Naquele exato momento, veio uma ideia insana de dar um fim a tudo. Ai eu levei ele para fora e pensei em uma forma indolor de matar ele", afirmou veja a confissão completa aqui.

Após a revelação para a reportagem, Guilherme fugiu para a Espanha, mas foi extraditado e capturado. De lá para cá, ele aguarda julgamento na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo.

A defesa do acusado, porém, afirma que nunca foi encontrada insulina no corpo do menino e espera que o julgamento seja justo. O laudo da autópsia descarta qualquer possibilidade de agressão.

A mãe de Joaquim responde por omissão. Para o Ministério Público, Natália sabia que o companheiro era agressivo e usuário de drogas na época da morte do menino. O advogado dela afirma que a mãe sempre se preocupou com a saúde do filho e que não teve participação no crime.

Natália conheceu Guilherme enquanto ele se tratava em uma equipe de reabilitação. A mulher era psicóloga dele.

Relembre o caso

Joaquim Ponte Marques desapareceu de casa em Ribeirão Preto, no interior paulista, em novembro de 2013, e uma semana depois foi localizado boiando no rio Pardo, em Barretos, também no interior do estado.

As investigações concluíram que Joaquim morreu após ter recebido uma alta dosagem de insulina aplicada por Guilherme Longo. Depois do crime, ele jogou o corpo no córrego que fica perto da casa onde a família morava. 

O MP (Ministério Público) acusa o padrasto de cometer o crime e a mãe, de ser cúmplice. O padrasto, Guilherme Longo, e a mãe do menino, Natália Ponte, respondem por homicídio triplamente qualificado. Longo ainda é acusado de ocultação de cadáver e foi solto no início de 2016, após ter um pedido de habeas corpus acatado por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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