Caso Lara: veja pistas que a polícia investiga sobre a morte da menina
Investigação tem definido um principal suspeito, e causa da morte já é conhecida, mas ainda há questões em apuração pela polícia
São Paulo|Do R7
Quase três semanas após o corpo de Lara Maria Nascimento ser encontrado em Campo Limpo Paulista (SP), a polícia de São Paulo continua buscando o responsável pelo crime e quais foram as motivações para o assassinato.
A investigação já tem definido o principal suspeito: Wellington Queiroz, o motorista do carro prata que passou pelo local do sumiço, próximo à casa dos familiares de Lara, e onde ela foi encontrada morta.
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Também se sabe a causa da morte: traumatismo cranioencefálico causado por agente contundente. O laudo apontou que a menina sofreu quatro golpes na cabeça, possivelmente com objetos como um martelo ou picareta. No entanto, não havia sinais de violência sexual.
A polícia tem outras pistas recentes ainda sem respostas, que mobilizam parte das diligências da investigação. Confira:
Suspeito de fato viajou para Pernambuco?
Os investigadores apuram se Wellington Queiroz, considerado foragido da Justiça, de fato viajou para Pernambuco.
A hipótese de o suspeito ter deixado São Paulo já era considerada e foi corroborada por um áudio em que ele pede um pagamento por Pix a uma cliente e comunica a ela que estaria em Pernambuco.
Homem que tentou sequestrar menina na mesma região tem a ver com o crime?
Um homem invadiu uma residência no bairro de Botujuru, muito próximo à casa da família de Lara, e tentou sequestrar uma menina de dez anos, chamada Maria Julia.
Após os gritos e pedidos de socorro, ele fugiu do local, e até agora não foi encontrado.
Os familiares de Maria Julia receiam que o caso tenha relação com o assassinato de Lara. Thais, a mãe, disse que teme que haja um maníaco aterrorizando crianças na região.
A Polícia Civil também investiga o crime, registrado em boletim de ocorrência como violação de domicílio.
Perícia na casa onde suspeito morou
Uma perícia foi feita na casa em que Wellington vivia. No local, um buraco foi encontrado. Luana, a mãe de Lara, relatou que o laudo médico afirma que a morte da menina ocorreu 12 horas depois do desaparecimento.
Assim, a perícia deve revelar se a menina foi mantida no buraco durante esse período.
Relação do suspeito com a proprietária do carro
O carro prata utilizado pelo principal suspeito do crime pertencia, na verdade, a uma mulher. Ela disse que não o conhecia e apenas emprestou o veículo a Wellington.
No entanto, a investigação também considera a hipótese de que a proprietária do automóvel seja esposa do suspeito.
DNA das unhas
Um material de DNA encontrado nas unhas de Lara pode apontar quem foi o assassino da menina de 12 anos. O resultado da perícia ainda é desconhecido.