Caso Lucilene: hóspede pede gravações do dia do sumiço
Homem, que é amigo de suspeito, pediu as imagens para o dono do bar que fica próximo ao hotel alegando que seu carro foi roubado
São Paulo|Do R7
Novas informações apresentadas ao Cidade Alerta colocam em dúvida a única testemunha que se hospedou no hotel de Lucilene Ferrari no dia de seu desaparecimento, 24 de dezembro, e que afirma ter visto o suspeito - principal suspeito - na madrugada do crime.
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O homem, que é amigo do suspeito, pediu as imagens das câmeras de segurança do dia 24 para o dono do bar que fica próximo ao hotel. O hóspede solicitou as gravações no dia seis de janeiro, alegando que seu carro havia sido roubado e que ele queria identificar os responsáveis. Ele, que é morador da cidade, teria feito o check-in horas depois do desaparecimento de Lucilene, segundo o Cidade Alerta.
De acordo com a polícia, o homem se apresentou como um hóspede e queria servir como testemunha no caso de Lucilene, alegando que o suspeito não tinha envolvimento algum no possível crime. Ele não citou o suposto roubo do veículo.
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Agora, diz o Cidade Alerta, ele conta outra versão. Afirma que foi intimado pela polícia a depor e que procurou as imagens a pedido de um parente de Lucilene, negando que seu carro teria sido roubado. As autoridades e a família negam as alegações.
O caso
Lucilene Maria Ferrari está desaparecida desde o dia 24 de dezembro quando, de acordo com seu sócio, saiu de casa para celebrar o Natal na casa da irmã em Descalvado, uma cidade vizinha. A polícia ainda não tem pistas do paradeiro da mulher, que estava apenas com a roupa do corpo e R$1.550 no bolso.
O sócio de Lucilene foi quem registrou seu desaparecimento, no dia 27 de dezembro, na Delegacia de Porto Ferreira. Na época, ele contou ao R7 que Lucilene foi vista nas imediações da rodoviária da cidade. Porém, Lucilene não apareceu em Descalvado e não entrou em contato com nenhum familiar ou amigo desde então. Ela deixou dois celulares em casa.
A família da vítima acredita que o suspeito traía Lucilene e que, ao descobrir, a vítima teria seguido o sócio e possível companheito. Os familiarem afirmam que outras testemunhas presenciaram uma briga entre os dois no local por volta das 19h do dia do desaparecimento.
Um hóspede, que preferiu não ser identificado, conta que ficou no hotel por quatro dias a partir da madrugada do dia 25 e que, durante sua estadia, notou um comportamento estranho do sócio. Ele afirma ter visto o homem lavando o quintal dos fundos da casa por pelo menos duas vezes no período.
Esse hóspede era um dos álibis do suspeito, que afirmou estar no hotel por volta das 19h do dia 24, esperando a chegada do homem e que o combinado era realizar o check-in às 21h. Porém, o hóspede contou que, na verdade, havia marcado para chegar na madrugada no dia 25.