Caso Raíssa: familiares e amigos prestam homenagens à menina
Vestidos de branco e com rosas brancas nas mãos, os participantes formaram uma roda de oração e cantaram louvores em memória de Raíssa
São Paulo|Do R7
Familiares e amigos participaram, no último domingo (6), de uma cerimônia que marcou uma semana da morte de Raíssa Eloá Carparelli. Emocionada, Rosevânia Caparelli, mãe da menina, foi amparada pelos presentes e se disse grata pela comoção. As informações são da Record TV.
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Vestidos de branco e com rosas brancas nas mãos, os participantes formaram uma roda. Eles fizeram orações e cantaram louvores em memória de Raíssa. Rosevânia chegou a passar mal e desmaiou.
Antes local de festa, o CEU (Centro Educacional Unificado) agora virou sinônimo de tristeza. A unidade foi o último local em que a mãe teve contato com a filha viva. A menina autista foi encontrada morta, perto de uma árvore, durante festa no centro educacional. O garoto, de 12 anos, que achou o corpo é apontado como o principal suspeito do crime.
O crime
Em depoimentos sobre o crime, o garoto já contou duas versões diferentes sobre o crime. Primeiro, ele afirmou que matou a garota, na sequência ele voltou atrás e disse que Raíssa foi morta por um homem, apelidado como "Baianinho".
Horas mais tarde, em um novo depoimento à polícia, ele teria assumido total responsabilidade pelo crime. Versão desmentida pela mãe em entrevista para a Record TV.
Dentro da última versão do crime, que ele descreve a participação de um suspeito em uma bicicleta, o garoto afirma que a vítima teria sido abusada sexualmente porque viu o homem colocando a calça.
Na opinião de Maria do Rosário, também é improvável que Raíssa tenha sido abusada sexualmente. O bom estado das roupas da vítima foram apontados como as justificativas: "ela estava completamente composta. Um abusador teria rasgado a roupa".
O caso
Raísa Eloá Caparelli havia ido em uma festa na escola, acompanhada da mãe e um irmão. Em determinado momento, a mãe saiu de onde a criança estava por alguns instantes para pegar pipoca e, quando voltou, a menina havia desaparecido.
Funcionários e participantes da festa ajudaram a procurar pela menina na escola e proximidades. Cerca de duas horas depois do desaparecimento, a menina foi encontrada por um adolescente pendurada em uma árvore na área restrita da escola.
A GCM foi acionada e isolou o local. A criança estava com manchas de sangue no rosto e lesões no ombro. Próximo de onde ela estava, os guardas viram marcas de sangue no chão, além de um par de chinelo, um saco plástico e uma capa de tecido TNT.
Segundo a família, Raíssa era autista e não falava com estranhos. O caso é investigado pelo DHPP (Departamente de Homicídio e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil.