Edvaldo (à direita) foi preso na última quarta-feira (23)
Reprodução/Record TVA família do caseiro Zacarias de Lima Santos, assassinado em uma chácara ao lado da represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, não acredita na versão contada pelo jardineiro em novo depoimento.
Edvaldo Alves, que trabalhava no sítio junto com a vítima, foi preso nesta quarta-feira (23) suspeito de ser o autor do crime.
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Em novo depoimento, o jardineiro confessou ser o assassino e afirmou que tudo aconteceu depois que o ex-colega fez uma piada com conotação sexual.
A nora de Zacarias, Jennifer Silva, em entrevista para o Cidade Alerta, revelou que não acredita na história contada pelo suspeito.
"Nós da família não acreditamos na história que ele contou no depoimento. Meu sogro era uma pessoa muito reservada para fazer o tipo de brincadeira que ele alegou no depoimento", afirmou.
Jennifer deixou claro que a família acredita que Edvaldo é o assassino. "Acreditamos que ele é o assassino, só não acreditamos nas versões. Tem coisas por trás que a gente não sabe."
Ela ainda contou que uma pessoa que trabalhava com os dois revelou que quem fazia as piadas era o Edvaldo. "Ele tinha mania de chamar meu sogro de corno. Meu sogro só respondia com: 'Você que é o corno'".
Zacarias ficou desaparecido por cerca de 20 dias, até ter o corpo encontrado, em 30 de junho, dentro de um poço desativado do imóvel, localizado ao lado da represa Guarapiranga, onde a vítima trabalhava havia cerca de 20 anos.
Edvaldo chegou a ser entrevistado pela Record TV em meados de junho, quando se isentou de envolvimento na morte do caseiro e disse que Zacarias tinha um caso extraconjugal.
À reportagem, os proprietários de comércios e bares que o caseiro frequentava relataram que ele parecia não ter amizade com os colegas de trabalho, era bem discreto e vivia sozinho. A família também confirmou esse perfil.
Edvaldo definiu-o como mulherengo, o que destoa das versões apresentadas à polícia. Ainda durante a entrevista à Record TV, o jardineiro também ressaltou estar incomodado com os questionamentos da Polícia Civil, que o chamou para depor algumas vezes.