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Compartilhamento de bikes será expandido para periferia de SP

Pelo projeto, que terá início no próximo dia 22, serão disponibilizadas 200 bikes para a região do Capão Redondo, na zona sul, com preços populares

São Paulo|Cesar Sacheto, do R7

Movimento na ciclovia da Faria Lima, em Pinheiros
Movimento na ciclovia da Faria Lima, em Pinheiros

O modelo de bicicletas compartilhadas, já bastante comum em regiões como Pinheiros e os mais importantes centros financeiros de São Paulo — como as avenidas Paulista, Faria Lima e Luís Carlos Berrini — será expandido para o bairro de Capão Redondo, na zona sul da cidade. O projeto, encabeçado pela Grow, detém as marcas de patinetes, bicicletas e bicicletas elétricas que circulam na cidade, terá início no próximo dia 22. 

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Inicialmente, serão disponibilizadas 200 bikes e criados 250 pontos de venda de crédito e bases para os equipamentos. Mecânicos estão sendo capacitados capacitados para atuar exclusivamente na região. 

O anúncio foi feito durante o 1º Summit Grow de Segurança e Convivência na Micromobilidade, realizado no Memorial das Américas, na zona oeste da capital paulista, com a participação do prefeito Bruno Covas, na sexta-feira (3).


Conversa com a comunidade

O CEO Brasil da Grow, Marcelo Loureiro, revelou um dos pontos principais na elaboração do projeto foi a aproximação com líderes de bairro para entender as necessidades dos moradores locais.


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"Não adianta apenas chegar lá. Faz dois meses que trabalhamos como se relacionar [com a população]. Estamos abraçando a comunidade para que a comunidade abrace a gente", enfatizou o executivo.


Preços comunitários

Em razão do menor poder aquisitivo dos moradores, a empresa decidiu baixar o preço cobrado pelo aluguel das bikes. O interessado pagará R$ 1 por 30 minutos para circular do centro do Capão Redondo e até a Estação João Dias do Metrô. O percurso de volta será gratuito. 

Segundo Marcelo Loureiro, a intenção é ampliar o modelo para outros bairros da cidade. "Tenho um mercado gigante. Tem um viés social e econômico. Se conseguirmos engajar na periferia da maneira correta, imagina o tamanho desse negócio?", avaliou.

Apoio da Prefeitura

No discurso de encerramento do fórum, o prefeito Bruno Covas destacou a importância de iniciativas semelhantes para a formulação de políticas públicas e a regulamentação de novos modais de micromobilidade na capital.

"A micromobilidade não é uma preocupação de Pinheiros ou dos Jardins, mas da cidade de São Paulo como um todo", frisou o prefeito.

Bruno Covas também reforçou os projetos para a ampliação da malha cicloviária da cidade, que terá 350 km reaqualificados e será ampliada em mais 170 km, conforme anunciado no Plano de Metas da administração municipal para o biênio 2019/2020.

"É preciso estruturar um plano cicloviário, com mais conectividade, que ajude a alimentar mais a rede de trens e Metrô. Não apenas nas áreas em que o prefeito ache mais interessante ou que dê mais ou menos resultado político", justificou.

No entanto, o prefeito Bruno Covas descartou a hipótese de que a micromobilidade seria utilizada como legado da sua gestão.

"Isso é como perguntar para um pai qual o filho que mais gosta. Em uma cidade com a complexidade de São Paulo, é preciso atuar em todas [as áreas]. A gente atua nessa área de micromobilidade porque ajuda a melhorar a qualidade de vida do paulistano", finalizou o prefeito paulistano.

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