Condenado por matar pai e madrasta, Gil Rugai deixa presídio para cursar arquitetura em Taubaté
Segundo o MPSP, determinação foi dada pelo STJ; detento usa tornozeleira eletrônica durante as saídas da penitenciária
São Paulo|Do R7
Uma determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) permitiu a Gil Grego Rugai, condenado por matar o pai e a madrasta, em 2004, sair do presídio para cursar arquitetura em uma unidade de ensino superior de Taubaté, no interior de São Paulo.
Gil, que cumpre pena de 33 anos e nove meses de prisão, está em regime semiaberto desde 2021. Agora, o condenado recebeu permissão para frequentar as aulas na universidade Anhanguera, onde também estudou Suzane von Richthofen.
Para sair do presídio de Tremembé e ir até a universidade, Gil precisa usar tornozeleira eletrônica. Segundo o MPSP (Ministério Público de São Paulo), um boletim informativo aponta “bom comportamento, com ausência de faltas por parte do reeducando”.
Gil foi condenado por ter assassinado a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, de 33 anos, na casa do casal, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
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No julgamento, em 2013, o MPSP afirmou que, dias antes de morrer, Luiz Carlos havia descoberto que o filho tinha desviado R$ 150 mil de sua produtora. Depois de uma reunião a portas fechadas, ele rompeu com Gil e determinou a troca das fechaduras da casa e a instalação de câmeras no local para a proteção da família.
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A permissão para o cumprimento da pena em regime semiaberto fará dois anos em novembro. Em 2021, o MPSP se manifestou contra a decisão da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani de progressão da pena.
Em nota, a faculdade Anhanguera disse que "a matrícula do estudante foi realizada e autorizada pela Justiça; sendo assim, a instituição segue conforme determina a legislação brasileira".