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Coronavírus: setor de telemarketing protesta por condições de trabalho

Trabalhadores de uma empresa em São Bernardo do Campo relatam más condições de higiene, falta de álcool gel e equipamentos compartilhados

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Profissionais de telemarketing protestam por falta de condições de higiene
Profissionais de telemarketing protestam por falta de condições de higiene

Funcionários de uma empresa de telemarketing, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, protestam contra as más condições de trabalho oferecidas pela companhia em meio a pandemia do novo coronavírus. Uma equipe da vigilância sanitária esteve no local.

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De acordo com denúncias realizadas por funcionários à Record TV, os operadores de telemarketing trabalham normalmente, apesar das recomendações para ficar em casa. Segundo vídeos gravados por operadores de telemarketing, quase cinco mil pessoas trabalham dentro de um prédio a uma distância de 10 centímetros em salas sem ventilação e com equipamentos compartilhados. "Muita gente tem alergia e infecções por conta da falta de higienização", relata uma das trabalhadoras.

Outro vídeo mostra que não havia alcool gel à disposição dos trabalhadores. "Não tinha, depois colocaram em alguns pontos da empresa, mas parece que foi diluído, não limpa direito, não nos dá uma segurança total", diz um dos funcionários.


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A vigilancia santária de São Bernardo do Campo notificou a empresa na semana passada após identificar falhas nas medidas de controle e segurança para combater o novo coronavírus. Depois disso, a empresa teria 24 horas para fazer as adequações, caso contrário poderia ser lacrada. Segundo os operadores, após a notificação, horas um juiz teria se posicionado contra o embargo. "Depois colocaram todo mundo para trabalhar de novo", diz o funcionário.


A empresa tomou outra medida e afastou 30% dos funcionários, mas pessoas que fazem parte do grupo de risco relatam estar trabalhando em dobro. Porém, com o trabalho remoto a maior parte das pessoas depende do serviço telefônico para resolver problemas. "Precisamos da segurança, da saúde, esses são serviços necessários, mas todo o call center não é um dos serviços essenciais."

Houve registros de trabalhadores de telemarketing por todo o país. Em São Bernardo do Campo, a empresa diz que busca garantir um local seguro para os funcionários e está adotando as medidas adequadas. A prefeitura da cidade disse que a empresa foi lacrada por não cumprir normas e só poderá abrir quando adotar as medidas recomendadas pela vigilância sanitária.

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