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Detran-SP afasta funcionário que apontou arma para atleta em briga

Medida foi adotada até a conclusão do processo administrativo instaurado para apurar o caso. Homem foi ouvido e liberado no DP

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Detran-SP afasta funcionário que apontou arma para o atleta paralímpico Alan Fonteles
Detran-SP afasta funcionário que apontou arma para o atleta paralímpico Alan Fonteles Detran-SP afasta funcionário que apontou arma para o atleta paralímpico Alan Fonteles

O Detran-SP afastou do atendimento ao público o funcionário que apontou uma arma ao atleta paralímpico Alan Fonteles durante uma discussão nesta terça-feira (27). Segundo o órgão, a medida foi adotada até a conclusão do processo administrativo instaurado para apurar o caso.

O atleta agora teme por sua segurança. "Ele tem todos os meus dados, sabe meu carro, onde moro, e aí? Cadê a minha proteção agora? Logicamente que vou ficar pensando", afirmou em entrevista à Record TV.

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O caso

A discussão ocorreu no pátio Presidente Wilson, na zona sul de São Paulo, porque o integrante da equipe de atletismo identificou uma avaria no carro apreendido.

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Campeão paralímpico, Alan Fonteles teve o carro apreendido após serem identificadas irregularidades de licenciamento do veículo. O atleta foi até o pátio do Detran para retirar o carro após regularizar a documentação, mas parte da lanterna estava danificada.

Ao questionar um funcionário, ele foi levado a uma sala onde foram apresentadas fotos do estado em que o carro chegou, desencadeando uma discussão. O sogro do atleta tentou ajudá-lo, mas o funcionário do Detran passou a ofendê-lo.

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"Eu falei tenha um pouco mais de educação com as pessoas, trata melhor as pessoas, só vim buscar o meu carro e você está com ignorância. Ele falou que falava do jeito que ele quisesse, que era assim que ele falava dentro de casa, daí ele tentou agredir meu sogro, mas minha noiva partiu pra cima dele e ele tentou agredir minha noiva também", revela o atleta.

Então Natalia Becker, atleta e noiva de Alan, passou a defender o pai e teria sido atingida por um soco na boca. "Ele começou a gritar com meu pai, xingou. Afastei meu pai. Também me xingou de tudo quanto é nome. Me deu um soco na boca, eu ainda desviei. Minha boca ainda está roxa", conta.

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Foi durante a luta corporal com Alan que o revólver do funcionário caiu no chão. O homem teria então apontado a arma à família e indicado a saída.

O atleta e a família saíram do local e acionaram a Polícia Militar. De acordo com Alan, os policiais militares não queriam levar o agressor à delegacia para prestar depoimento. Segundo ele, isso só ocorreu devido à presença da imprensa.

A ocorrência foi registrada no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino, onde o agressor foi ouvido e liberado. Na delegacia, houve mais bate-boca entre Natalia e a advogada.

O atleta embarca no próximo dia 6 para Tóquio, onde irá competir pela equipe de atletismo nos Jogos Paralímpicos 2021.

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