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Dois pichadores são condenados pela morte de dentista em 2016

Adolfo de Souza foi condenado a 26 anos e Adilson dos Santos cumprirá 43 anos pelo crime. A decisão foi tomada pelo 5º Tribunal do Júri em SP

São Paulo|

Welinton da Silva, morto após uma briga por conta de uma pichação
Welinton da Silva, morto após uma briga por conta de uma pichação Welinton da Silva, morto após uma briga por conta de uma pichação

Dois pichadores foram condenados na noite dessa sexta-feira (22), por participar da morte de um dentista e a tentativa de homicídio de seu pai em 2016, em São Paulo. Adolfo Gabriel de Souza e Adilson Nascimento dos Santos, julgado à revelia por estar foragido, vão responder pelos crimes de homicídio consumado e tentativa de homicídio triplamente qualificados, além de pichação e associação criminosa.

Adolfo de Souza foi condenado a 26 anos de reclusão no regime inicial fechado, mais três meses de detenção no regime semiaberto. Já Adilson dos Santos cumprirá 43 anos, um mês e 20 dias de reclusão no regime inicial fechado, mais quatro meses e dois dias de detenção no regime semiaberto.

Tanto o homicídio quanto a tentativa de homicídio foram triplamente qualificados por motivo fútil, meio cruel e utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

A decisão foi tomada pelo 5º Tribunal do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda. Os réus não poderão recorrer da sentença em liberdade.

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O crime

Na madrugada do dia 6 de agosto de 2016, o aposentado Manoel da Silva se envolveu numa briga com um grupo de pessoas que pichavam o muro de sua casa, do qual Souza e Santos faziam parte. Ele foi espancado e acabou tendo um braço amputado. Seu filho, o dentista Welinton da Silva, então com 39 anos, saiu em defesa do pai e acabou morto.

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