Um drone interrompeu por 20 minutos os pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no ínicio da tarde da terça-feira (8). Em um menos de um mês, essa é a segunda vez que o aeroporto, um dos com maior movimentação de aviões do país, é paralisado por conta de pessoas sobrevoando drones próximo de sua cabeceira.
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Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o sistema de controle de tráfego aéreo de São Paulo foi notificado do avistamento de um drone, que, por prevenção, decidiu interromper as operações do aeroporto entre 13h10 e 13h30. Ao menos 16 voos tiveram as operações afetadas por conta da interrupção.
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Em 9 de dezembro, um outro drone provocou a paralisação do aeroporto por 46 minutos. Em 2017, um outro caso paralisou as operações por cerca de 2 horas. Entre novembro de 2017 e novembro de 2018, drones já provocaram a interrupção das operações de quatro aeroportos no Brasil. Há ainda outros 14 relatos de drones sobrevoando áreas de forma irregular no país neste período.
Legislação
Segundo o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) da FAB (Força Aérea Brasileira), o voo de drones só pode ser realizado a mais de 9 km de distância de aeroportos e a 600 metros de helipontos. Infringir esta regra pode resultar em prisão, respondendo pelo crime de atentado contra a segurança da aviação, que prevê detenção de 2 a 5 anos.
O Brasil tem, atualmente, cerca de 50 mil drones cadastrados na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O aumento do número de equipamentos no país sinaliza a importância dos pilotos respeitarem as regras para o uso do equipamento no espaço aéreo brasileiro.