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Em SP, Loggi e iFood assinam acordo por segurança de motociclistas

Número de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito ultrapassou, pela 1ª vez desde 1979, quantidade de pedestres que morreram atropelados

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

Em SP, Loggi e iFood assinam acordo por segurança de motociclistas
Em SP, Loggi e iFood assinam acordo por segurança de motociclistas Em SP, Loggi e iFood assinam acordo por segurança de motociclistas

A Prefeitura de São Paulo firmou, nesta quinta-feira (18), termo de cooperação com as empresas de entrega por aplicativo iFood e Loggi, com foco em medidas de segurança voltadas para os motociclistas que atuam nessas plataformas.

O número de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito na capital paulista ultrapassou, pela primeira vez desde 1979, a quantidade de pedestres que morreram atropelados. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), foram 366 vítimas fatais que estavam em motos, ante 349 pessoas a pé.

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A iniciativa, diz o órgão, é resultado de diversas reuniões da gestão Bruno Covas (PSDB) com representantes de empresas por aplicativos. O objetivo é melhorar a segurança e reduzir o número de acidentes no trânsito envolvendo motociclistas. As reuniões aconteceram com as principais companhias, mas apenas a Loggi e iFood aceitaram assinar o termo de compromisso.

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Com o termo, as empresas assumiram o compromisso de não realizarem práticas que destinem aos motociclistas valores extras, estabelecidos por meta de entregas a um determinado período de tempo. Os aplicativos de entrega estudam formas de bonificar os motociclistas que mantenham boas práticas de conduta no trânsito.

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"As empresas concordaram em assinar o acordo para que não haja mais bonificação por número de entregas, pois estimula o desrespeito às leis de trânsito", disse Covas.

Entre as principais ações, destaca-se uma parceria para realização e divulgação de cursos de direção defensiva e pilotagem segura para motociclistas que atuam pelos aplicativos. Os treinamentos serão oferecidos pelo Cetet (Centro de Treinamento e Educação de Trânsito da CET), que mantém esse serviço gratuitamente desde 1999.

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Também está prevista a criação de um grupo de trabalho para dar continuidade a essas discussões e desenvolver ações com foco em segurança. As medidas devem beneficiar cerca de 60 mil motociclistas que atuam nessas plataformas.

“Isso nos mostra o quanto o diálogo é essencial para ambas as partes e também reflete o compromisso dessas empresas com o bem-estar da sociedade”, pontua o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram.

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