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Empresas dizem que apoiam a apuração de fraude na Prefeitura de São Paulo

MP havia afirmado que construtoras se recusavam a colaborar na investigação da máfia do ISS

São Paulo|Do R7

Fiscais compraram carros de luxo e pousada com dinheiro desviado
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A construtora Tecnisa informou que se apresentou na quarta-feira (27), para colaborar com as investigações do MPE (Ministério Público Estadual) sobre a quadrilha que fraudou até R$ 500 milhões em tributos municipais. A empresa está entre as citadas pelo delator do esquema, o auditor fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, por supostamente pagar propina para a aprovação de obras.

A nota da empresa, no entanto, não dá detalhes sobre o que está sendo feito para ajudar no caso. O comunicado limita-se a afirmar que a Tecnisa "empreenderá todos os esforços" para colaborar com a Justiça, apesar de não ter sido notificada oficialmente.

A BKO, também citada no depoimento de Magalhães, afirma que representantes vão comparecer ao MPE no dia 9 de dezembro. A construtora afirma estar "sempre disposta a colaborar com as investigações do Ministério Público Estadual e em nenhum momento se recusou a prestar esclarecimentos".

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O promotor Roberto Bodini, que investiga o caso, criticou as empresas citadas, afirmando que elas não se portam como vítimas. Ele afirma ter chamado a Tecnisa, a Tarjab, a BKO e a Trisul para prestar informações e que as empresas não estão dispostas a colaborar.

A Trisul afirma que "observa as melhores práticas de governança corporativa" e que "continua à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos". A Tarjab também afirmou que está à disposição do MPE para ajudar. Até o momento, apenas a Brookfield admitiu ter pago R$ 4,1 milhões em propina. Uma testemunha protegida afirmou que a Alimonti foi extorquida em R$ 460 mil.

O promotor afirma que se as empresas não derem detalhes sobre o esquema, pedirá a quebra de sigilo fiscal e que a Receita Federal fiscalize as contas delas. 

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