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Entregadores de aplicativo fecham rua da Consolação (SP) em protesto

Centenas de motociclistas fecham a rua para protestar por melhores condições de trabalho e remunerações maiores dos aplicativos de entrega

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

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Entregadores caminharam em direção ao Tribunal Regional do Trabalho
Entregadores caminharam em direção ao Tribunal Regional do Trabalho

Centenas de entregadores de aplicativos fecharam a rua da Consolação, região central de São Paulo, por volta das 13h10 desta quarta-feira (1) no protesto chamado de #Brequedosapps, que reuniu a categoria em ruas de capitais por todo o Brasil. O ato, que saiu às 9h da sede do SindimotoSP (Sindicato dos Motoboys de São Paulo), região do Brooklyn, vai em direção ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, localizado no nº 1.272 da Rua Consolação.

Leia mais: Entregadores de SP pedem direitos a apps após amputação por acidentes

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O trajeto dos manifestantes incluiu a Avenida Bandeirantes, Marginal Pinheiros, Avenida Rebouças e, por fim, Rua da Consolação.

Leia também

Entre as principais demandas do #BrequeDosApps estão o aumento da taxa por quilômetro percorrido, o aumento do valor mínimo por corrida e o fim de bloqueios sem justificativas, além do recente pedido por mais proteção e segurança na pandemia do novo coronavírus. Nas principais capitais brasileiras, o movimento de motoboys foi grande

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Segundo estimativa do SindimotoSP (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipais do Estado de São Paulo), somente na cidade de São Paulo cerca de 10 mil trabalhadores devem aderir à paralisação.

Mobilização independente

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Parte dos motoboys se reuniu de forma independente e sem vínculo ao sindicato. Um dos líderes do movimento é Paulo Lima, conhecido como Gallo, integrante do grupo "Entregadores Antifascistas".

A mobilização desse grupo tem sido divulgada pelo perfil "Treta no Trampo", no Instagram. A paralisação também começou por volta das 9h e em diversos pontos da capital e da região metropolitana de São Paulo.

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Depois, às 14h os manifestantes vão se reunir em frente ao MASP, na Avenida Paulista, centro da capital. A partir das 16h00, o grupo sairá em comboio até a Ponte Estaiada, localizada na Avenida Jornalista Roberto Marinho, número 6807, no Jardim Panorama, zona sul.

Entregadores de aplicativos ocupam ruas de capitais por todo o Brasil

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Entregadores de aplicativos de todo o Brasil paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (1º) contra condições precárias de trabalho de toda a categoria. Entre as principais demandas do #BrequeDosApps estão o aumento da taxa por quilômetro percorrido, o aumento do valor mínimo por corrida e o fim de bloqueios sem justificativas, além do recente pedido por mais proteção e segurança na pandemia do novo coronavírus. Nas principais capitais brasileiras, o movimento de motoboys foi grande
Em Belo Horizonte (MG), manifestantes carregam faixa que levava a frase "Todo trabalhador tem seu valor"
Entre as avenidas Nilo Peçanha e Graça Aranha, no Rio de Janeiro (RJ), entregadores carregam suas motos e ocupam as ruas
Em São Paulo (SP), os 'motocas' lotam as ruas rumo à sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na zona sul da cidade
Em Porto Alegre (RS), manifestante monta barricada simbólica com os baús das entregas pelos apps
Em Florianópolis (SC), os trabalhadores também montaram uma barricada com os baús de entrega
Faixa em São Paulo (SP): "Motoboys unidos contra precarização"
Salvador (BA) também registra concentrações da paralisação em vários pontos da cidade
De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Remir Trabalho (Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista), da Unicamp, a partir do início da pandemia, os entregadores dobraram as horas trabalhadas e mesmo assim perderam renda, além da exposição à contaminação.
A manifestação em Recife (PE) contou até com carro de som, que acompanha os entregadores
Antes de irem às ruas, alguns entregadores se concentraram pela manhã em Osasco, na Grande São Paulo
Atualmente, para ganhar entre R$ 2.000 e R$ 2.500 num mês, eles rodam as cidades com suas motos ou bicicletas de 8 a 12 horas por dia, em 26 dias por mês. O valor dos ganhos, de acordo com os relatos, tem diminuído ano a ano desde 2016

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De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Remir Trabalho (Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista), da Unicamp, a partir do início da pandemia, os entregadores dobraram as horas trabalhadas e mesmo assim perderam renda, além da exposição à contaminação.
A manifestação em Recife (PE) contou até com carro de som, que acompanha os entregadores
Antes de irem às ruas, alguns entregadores se concentraram pela manhã em Osasco, na Grande São Paulo
Atualmente, para ganhar entre R$ 2.000 e R$ 2.500 num mês, eles rodam as cidades com suas motos ou bicicletas de 8 a 12 horas por dia, em 26 dias por mês. O valor dos ganhos, de acordo com os relatos, tem diminuído ano a ano desde 2016

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Entregadores de aplicativos de todo o Brasil paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (1º) contra condições precárias de trabalho de toda a categoria. Entre as principais demandas do #BrequeDosApps estão o aumento da taxa por quilômetro percorrido, o aumento do valor mínimo por corrida e o fim de bloqueios sem justificativas, além do recente pedido por mais proteção e segurança na pandemia do novo coronavírus. Nas principais capitais brasileiras, o movimento de motoboys foi grande

*Com informações de Vania Souza, da Agência Record

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