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"Eu estava do lado", diz mulher de motorista que morreu após acidente e assalto na Fernão

Corpo de homem atropelado atingiu carro do casal; ele corria atrás de ladrões na rodovia

São Paulo|Do R7, com São Paulo no Ar

Casal voltava de rancho quando se envolveu em acidente na Fernão Dias
Casal voltava de rancho quando se envolveu em acidente na Fernão Dias

Daniela da Silva Oliveira morava com o marido em uma casa em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. Os dois voltavam de um passeio ao rancho dele quando se envolveram em um acidente trágico. Um homem atropelado na rodovia Fernão Dias foi arremessado, em alta velocidade, sobre o carro no qual estava o casal, como lembra Daniela. 

— Eles acabaram com duas famílias. E a probabilidade de uma tragédia dessas acontecer... Eu estava do lado, só atingiu ele. Nem sequer encostou em mim. 

Ela ainda está em choque e faz tratamento com uma psicóloga. No momento do acidente, era Rogério Antônio Aroni, de 38 anos, que dirigia o veículo. 

— Eu vi, que coisa horrível. Eu não sei como eu consegui parar aquele carro. Ele sabia quanto eu tenho medo de dirigir. Eu tenho pânico, eu não sei dirigir. 


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O acidente aconteceu porque bandidos jogaram pedras na pista para obrigar algum motorista a parar. A vítima foi João José de Souza, de 43 anos, que teve os pneus do carro furados. Irritado com a ação dos assaltantes, ele parou no acostamento, desceu do veículo e correu atrás dos criminosos.

Os ladrões atravessaram a pista e pularam a mureta de proteção, mas Souza acabou atropelado. Com o impacto, o corpo dele foi lançado por cima da mureta e atingiu o carro do casal, que seguia no sentido contrário. 


A polícia conseguiu identificar e prender dois dos quatro envolvidos no caso. Eles têm 15 e 16 anos e foram detidos em flagrante perto do local do acidente roubando peças de caminhões estacionados.

Aroni tinha três filhas de outros relacionamentos. Ele trabalhava como representante de uma gráfica em São Paulo e gostava de fazer trilhas, como conta o pai dele, Wilson José Aroni. 

— Pra ele tava tudo bom. Sempre alegre, você não via tristeza. Tudo era motivo para fazer festa, chamar os familiares no final de semana. Ele queria reunir todo mundo, sempre era só alegria. Você não via tristeza nele. Queria viver e viveu. Fez tudo o que queria. 

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