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Fechamento gradual das bilheterias de metrô em SP começa nesta sexta

Serviço deixará de ser presencial das 6h às 10h e das 16h às 20h nas estações Belém do metrô e Granja Julieta da CPTM

São Paulo|Da Agência Brasil

Até o fim do ano, bilhetes deverão ser vendidos apenas digitalmente
Até o fim do ano, bilhetes deverão ser vendidos apenas digitalmente

A partir desta sexta-feira (8), a STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos) do governo paulista vai iniciar o fechamento gradual das bilheterias físicas nas estações de metrô e trem.

O serviço deixará de ser presencial das 6h às 10h e das 16h às 20h nas estações Belém do metrô e Granja Julieta da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A previsão é que até o fim deste ano todas as bilheterias sejam fechadas e a compra dos bilhetes seja feita apenas de forma digital.

De acordo com o governo de São Paulo, a medida representará uma redução de R$ 100 milhões anuais nos custos operacionais. A STM informou também que os funcionários que atuam nessas áreas assumirão outras atribuições dentro das estações. Nas estações Belém e Granja Julieta, o serviço de venda na bilheteria será encerrado por completo no dia 15 de outubro.

Os passageiros poderão comprar bilhetes pelo aplicativo TOP, por meio do WhatsApp com pagamento por Pix, nas máquinas de autoatendimento e em estabelecimentos comerciais que prestarão o serviço de venda no entorno das estações.


A passagem na catraca pode ser feita com um QR Code desde dezembro. A secretaria esclarece que os bilhetes BOM e Bilhete Único continuam funcionando normalmente. Também estão válidos os antigos bilhetes de papel que podem ser usados nas catracas.

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo critica o plano de substituição das bilheterias. Em nota, a entidade avalia que a mudança vai prejudicar os usuários e provocará desemprego nas empresas terceirizadas que vendem os bilhetes.


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O sindicato aponta ainda que o novo modelo pode afetar o trabalho das equipes da estação e de segurança, pois os passageiros deverão recorrer a elas quando tiverem problemas com os bilhetes. Além disso, os metroviários pedem transparência na contratação das empresas dos novos serviços.

Nos primeiros 30 dias da mudança na venda das passagens haverá uma equipe de reforço para orientar os usuários. A secretaria também promete que haverá orientação nas plataformas digitais para compra, além de comunicação nas redes sociais e por SMS.

Ainda de acordo com a secretaria, 2 mil estabelecimentos já estão cadastrados para vender bilhetes ao redor das estações e a projeção é chegar a 6 mil postos até o fim de 2022.

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