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A história do prédio que pegou fogo e desabou em SP, em imagens

Construído para ser um dos prédios mais modernos de SP, o edifício Wilton José de Almeida foi sede da Polícia Federal antes de ser abandonado

São Paulo|Do R7

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Construído na década de 1960, o edifício Wilton Paes de Almeida, que pegou fogo na madrugada desta terça-feira (1º) e desabou, foi considerado um marco na arquitetura brasileira, pelo exterior todo fechado com janelas espelhadas. O prédio tinha 24 andares, com cerca de 12 mil metros quadrados de área construída, e foi inaugurado em 1966
Inicialmente, o prédio foi projetado para ser a sede da Companhia Comercial de Vidros do Brasil, como mostra este anúncio. Na década de 1970, o imóvel passou a abrigar a sede da Polícia Federal em São Paulo. Durante 26 anos, a corporação operou em todos os andares do edifício, até ser transferida para a Lapa, na Zona Oeste, em 2002
O prédio foi tombado em 1992 e sua fachada se tornou patrimônio público da cidade. Dez anos depois, os andares superiores foram abandonados com a saída da Polícia Federal. Uma agência do INSS funcionou no térreo do edifício entre 2007 e 2010. O imóvel foi administrado pela União desde então
Durante os anos seguintes, diversas possibilidades para uso do prédio foram levantadas. Em 2012, foi aprovado um projeto para que o imóvel fosse utilizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mas a ideia jamais saiu do papel, e ele foi invadido
Em 2015, o governo federal abriu leilão para tentar vender o edifício. O problema, no entanto, foi o preço pedido: R$ 21,5 milhões, além da necessidade de reformas avaliadas em cerca de R$ 60 milhões. Não houve interessados e o imóvel permaneceu abandonado e invadido até o incêndio da madrugada desta terça

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Construído na década de 1960, o edifício Wilton Paes de Almeida, que pegou fogo na madrugada desta terça-feira (1º) e desabou, foi considerado um marco na arquitetura brasileira, pelo exterior todo fechado com janelas espelhadas. O prédio tinha 24 andares, com cerca de 12 mil metros quadrados de área construída, e foi inaugurado em 1966
Inicialmente, o prédio foi projetado para ser a sede da Companhia Comercial de Vidros do Brasil, como mostra este anúncio. Na década de 1970, o imóvel passou a abrigar a sede da Polícia Federal em São Paulo. Durante 26 anos, a corporação operou em todos os andares do edifício, até ser transferida para a Lapa, na Zona Oeste, em 2002
O prédio foi tombado em 1992 e sua fachada se tornou patrimônio público da cidade. Dez anos depois, os andares superiores foram abandonados com a saída da Polícia Federal. Uma agência do INSS funcionou no térreo do edifício entre 2007 e 2010. O imóvel foi administrado pela União desde então
Durante os anos seguintes, diversas possibilidades para uso do prédio foram levantadas. Em 2012, foi aprovado um projeto para que o imóvel fosse utilizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mas a ideia jamais saiu do papel, e ele foi invadido
Em 2015, o governo federal abriu leilão para tentar vender o edifício. O problema, no entanto, foi o preço pedido: R$ 21,5 milhões, além da necessidade de reformas avaliadas em cerca de R$ 60 milhões. Não houve interessados e o imóvel permaneceu abandonado e invadido até o incêndio da madrugada desta terça

Construído na década de 1960, o edifício Wilton Paes de Almeida, que pegou fogo na madrugada desta terça-feira (1º) e desabou, foi considerado um marco na arquitetura brasileira, pelo exterior todo fechado com janelas espelhadas. O prédio tinha 24 andares, com cerca de 12 mil metros quadrados de área construída, e foi inaugurado em 1966

  • incêndio paissandu
  • edifício
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