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Modelo que era advogada do PCC será encaminhada para presídio no interior de SP

Veja as fotos de Luana Domingos, que era procurada desde 1º de dezembro

São Paulo|Do R7

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A advogada, modelo e ex-repórter de TV,  Luana de Almeida Domingos, 32 anos, será encaminhada para penitenciária feminina de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, ainda nesta quarta-feira (5), segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). Inicialmente, a SSP informou que ela seria transferida para a penitenciária de Presidente Venceslau. No entanto, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) afirma que não há unidade feminina em Presidente Venceslau e a única penitenciária feminina na região mencionada fica em Tupi Paulista
Luana Don, como a advogada ficou conhecida, foi presa na terça-feira (4), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela é suspeita de repassar as ordens da cúpula da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para serem executadas fora da cadeia
Segundo a investigação conjunta das policias do Rio de Janeiro e São Paulo, ela atuava como "pombo correio" da facção criminosa. Veja fotos e os detalhes da investigação que levou Luana para cadeia a seguir
Investigada pela Operação Ethos da Polícia Civil e Ministério Público, a advogada Luana estava foragida desde 1º de dezembro de 2016, quando o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou a prisão preventiva de 54 pessoas suspeitas de receber dinheiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital)
No crime, Luana era conhecida como "Dra. Carla", usuária do e-mail r35.juridico@outlook.com, e era identificada entre os membros da facção criminosa com o código "R-35"
A polícia conseguiu identificar Luana graças à troca de mensagens eletrônicas entre a gestora Anna Fernandes Marques, usuária do e-mail flavia.silva15@outlook.com e um usuário identificado como Marcelo Fernandes Marques, que utilizava o e-mail drbaixada@outlook.com
No e-mail, Anna solicitava, em mensagens eletrônicas, que Marcelo providenciasse a substituição da "Dra. Carla", posteriormente reconhecida com a advogada Luana
Com a interceptação do e-mail, a Polícia Civil descobriu que "Dr. Carla" se tratava da advogada Luana e pediu a substituição na defesa do sentenciado Valdomiro Altamiro de Oliveira
Por meio de outros advogados, à época Luana informou à Polícia Civil que não se apresentaria e que não mantinha contato com nenhum dos outros investigados na Operação Ethos
Apesar de negar o envolvimento com outros investigados de receber dinheiro da facção criminosa, a Polícia Civil analisou que Luana se relacionava no Facebook com outros advogados envolvidos com o PCC
A análise da polícia apontou que Luana mantinha contato com Marcela Antunes Fortuna, Juliana Queiroz Barreto de Amorim, Valdeci Francisco Costa, Vinícius Guimarães Pinheiro Lemos, Juliana de Araújo Alonso Mirandola e Maria Lúcia Galindo Barbezane
De acordo com a Polícia Civil, todas essas pessoas com quem Luana se relacionava na rede social fazem parte do setor "R" do PCC. Esse setor, que vem de "recursistas", de acordo com a estruturação organizacional da facção em 2016, é o setor dos advogados do PCC 
Tabela apreendida pela operação Ethos apontou que, em 2014, PCC gastou R$ 2.628.820,27 com setor jurídico, quando ainda era identificados como Sintonia dos Gravatas. Com a nova denominação, o setor “R” recebeu entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões ao ano, segundo a Polícia Civil
Dos 54 que tiveram a prisão preventiva decretada em 1º de dezembro, 39 eram advogados do setor "R", sendo que cinco estão foragidos e, um deles, é a advogada Luana
Luana é advogada inscrita sob o número 284769, na subseção da Lapa, zona oeste de São Paulo, na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e, na investigação da Polícia Civil, consta em situação regular
A Operação Ethos, na qual Luana é uma das investigadas, começou no dia 22 de novembro, quando a polícia civil e o ministério público operaram em mais de 20 cidades de São Paulo
Em 22 de novembro 42 pessoas suspeitas de movimentar dinheiro do PCC em suas contas pessoais tiveram a prisão temporária decretada, para ficarem cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, presos
No primeiro dia, a operação Ethos contou com mais de 600 policiais acompanhados de promotores de Justiça e, dentre os investigados, prendeu o então vice-presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana), Luiz Carlos dos Santos
Em depoimento à Polícia Civil de Presidente Venceslau, Luiz Carlos dos Santos, que é investigado pela mesma operação que Luana, confirmou o recebimento de mesadas da facção criminosa
Dias depois, o ex-vice-presidente do Condepe, em novo depoimento à Polícia Civil, revelou que estava sendo ameaçado por membros da facção criminosa por ter revelado conversas entre eles e integrantes do PCC
Os valores que Santos recebia da facção criminosa, segundo ele afirmou à polícia, variavam entre R$ 2.000, R$ 4.000, R$ 5.000 e R$ 8.000.
A Polícia Civil ainda não divulgou informações sobre qual a participação de Luana na organização criminosa
Além de "Dra. Carla" e "R-35", a advoga também atendia por Luana Don, no entanto, este era o nome artístico da loira enquanto atuou como repórter do programa SuperPop, da RedeTV, entre 2012 e 2015

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A advogada, modelo e ex-repórter de TV,  Luana de Almeida Domingos, 32 anos, será encaminhada para penitenciária feminina de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, ainda nesta quarta-feira (5), segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). Inicialmente, a SSP informou que ela seria transferida para a penitenciária de Presidente Venceslau. No entanto, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) afirma que não há unidade feminina em Presidente Venceslau e a única penitenciária feminina na região mencionada fica em Tupi Paulista
Luana Don, como a advogada ficou conhecida, foi presa na terça-feira (4), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela é suspeita de repassar as ordens da cúpula da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para serem executadas fora da cadeia
Segundo a investigação conjunta das policias do Rio de Janeiro e São Paulo, ela atuava como "pombo correio" da facção criminosa. Veja fotos e os detalhes da investigação que levou Luana para cadeia a seguir
Investigada pela Operação Ethos da Polícia Civil e Ministério Público, a advogada Luana estava foragida desde 1º de dezembro de 2016, quando o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou a prisão preventiva de 54 pessoas suspeitas de receber dinheiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital)
No crime, Luana era conhecida como "Dra. Carla", usuária do e-mail r35.juridico@outlook.com, e era identificada entre os membros da facção criminosa com o código "R-35"
A polícia conseguiu identificar Luana graças à troca de mensagens eletrônicas entre a gestora Anna Fernandes Marques, usuária do e-mail flavia.silva15@outlook.com e um usuário identificado como Marcelo Fernandes Marques, que utilizava o e-mail drbaixada@outlook.com
No e-mail, Anna solicitava, em mensagens eletrônicas, que Marcelo providenciasse a substituição da "Dra. Carla", posteriormente reconhecida com a advogada Luana
Com a interceptação do e-mail, a Polícia Civil descobriu que "Dr. Carla" se tratava da advogada Luana e pediu a substituição na defesa do sentenciado Valdomiro Altamiro de Oliveira
Por meio de outros advogados, à época Luana informou à Polícia Civil que não se apresentaria e que não mantinha contato com nenhum dos outros investigados na Operação Ethos
Apesar de negar o envolvimento com outros investigados de receber dinheiro da facção criminosa, a Polícia Civil analisou que Luana se relacionava no Facebook com outros advogados envolvidos com o PCC
A análise da polícia apontou que Luana mantinha contato com Marcela Antunes Fortuna, Juliana Queiroz Barreto de Amorim, Valdeci Francisco Costa, Vinícius Guimarães Pinheiro Lemos, Juliana de Araújo Alonso Mirandola e Maria Lúcia Galindo Barbezane
De acordo com a Polícia Civil, todas essas pessoas com quem Luana se relacionava na rede social fazem parte do setor "R" do PCC. Esse setor, que vem de "recursistas", de acordo com a estruturação organizacional da facção em 2016, é o setor dos advogados do PCC 
Tabela apreendida pela operação Ethos apontou que, em 2014, PCC gastou R$ 2.628.820,27 com setor jurídico, quando ainda era identificados como Sintonia dos Gravatas. Com a nova denominação, o setor “R” recebeu entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões ao ano, segundo a Polícia Civil
Dos 54 que tiveram a prisão preventiva decretada em 1º de dezembro, 39 eram advogados do setor "R", sendo que cinco estão foragidos e, um deles, é a advogada Luana
Luana é advogada inscrita sob o número 284769, na subseção da Lapa, zona oeste de São Paulo, na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e, na investigação da Polícia Civil, consta em situação regular
A Operação Ethos, na qual Luana é uma das investigadas, começou no dia 22 de novembro, quando a polícia civil e o ministério público operaram em mais de 20 cidades de São Paulo
Em 22 de novembro 42 pessoas suspeitas de movimentar dinheiro do PCC em suas contas pessoais tiveram a prisão temporária decretada, para ficarem cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, presos
No primeiro dia, a operação Ethos contou com mais de 600 policiais acompanhados de promotores de Justiça e, dentre os investigados, prendeu o então vice-presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana), Luiz Carlos dos Santos
Em depoimento à Polícia Civil de Presidente Venceslau, Luiz Carlos dos Santos, que é investigado pela mesma operação que Luana, confirmou o recebimento de mesadas da facção criminosa
Dias depois, o ex-vice-presidente do Condepe, em novo depoimento à Polícia Civil, revelou que estava sendo ameaçado por membros da facção criminosa por ter revelado conversas entre eles e integrantes do PCC
Os valores que Santos recebia da facção criminosa, segundo ele afirmou à polícia, variavam entre R$ 2.000, R$ 4.000, R$ 5.000 e R$ 8.000.
A Polícia Civil ainda não divulgou informações sobre qual a participação de Luana na organização criminosa
Além de "Dra. Carla" e "R-35", a advoga também atendia por Luana Don, no entanto, este era o nome artístico da loira enquanto atuou como repórter do programa SuperPop, da RedeTV, entre 2012 e 2015

A advogada, modelo e ex-repórter de TV,  Luana de Almeida Domingos, 32 anos, será encaminhada para penitenciária feminina de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, ainda nesta quarta-feira (5), segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). Inicialmente, a SSP informou que ela seria transferida para a penitenciária de Presidente Venceslau. No entanto, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) afirma que não há unidade feminina em Presidente Venceslau e a única penitenciária feminina na região mencionada fica em Tupi Paulista

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