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Funcionários do aeroporto de Guarulhos são proibidos de usar celulares em áreas de carga

Determinação vale a partir desta quinta (1º) e foi tomada pela Receita Federal após brasileiras serem presas na Alemanha

São Paulo|Do R7

Funcionários não podem usar celular em área de carga
Funcionários não podem usar celular em área de carga

A partir desta quinta-feira (1º), todos os funcionários do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, estão proibidos de usar celulares nas áreas de segurança e carga do aeroporto.

A decisão foi tomada após o caso das brasileiras Kátyna Baia e Jeanne Paolini, que ficaram presas injustamente em Frankfurt, na Alemanha, por quase 40 dias.

A medida foi definida pela Receita Federal e publicada no Diário Oficial da União.

Segundo a determinação, o uso de aparelhos telefônicos e outros equipamentos de captura de imagens, de uso particular ou empresarial, poderá ser autorizado apenas nos espaços sinalizados pela Receita Federal.


Nas áreas proibidas, como no Terminal de Cargas, a captação de imagens, exclusivamente de interesse comercial, poderá ser autorizada pelo órgão e acompanhada por um funcionário da GRU Airport, concessionária responsável pela administração do aeroporto.

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"Fica a Concessionária GRU Airport responsável pela concessão e controle das autorizações de acesso dos equipamentos objeto desta Portaria, mediante a solicitação, devidamente fundamentada, do proprietário do celular ou, no caso de equipamentos empresariais, do representante da empresa responsável pela autorização da emissão de credenciais de seus funcionários junto ao aeroporto", diz o texto.


Até 15 de agosto, poderão acessar as áreas restritas de segurança dos terminas de passageiros e os pátios, funcionários portando celulares particulares, necessários à operação, expressamente declarados pelo responsável pela segurança da empresa.

Relembre o caso das brasileiras presas injustamente

Em março, Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram presas injustamente por tráfico de drogas na Alemanha, após terem as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos por funcionários terceirizados. Após quase 40 dias, elas tiveram a inocência reconhecida pelo governo alemão e conseguiram voltar para o Brasil.

A Polícia Federal realizou, em maio, uma operação contra a quadrilha que retirava a etiqueta das malas de passageiros inocentes e colava o papel em outras bagagens com drogas, que posteriormente seriam enviadas ao exterior.

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