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Governo de SP diz que Ministério da Saúde mente sobre doses de vacina

Secretária diz que houve compensação no envio de doses, mas governo paulista nega e vê punição por sucesso da vacinação

São Paulo|Do R7

Ministério da Saúde rebateu afirmações do governo de SP em coletiva nesta tarde
Ministério da Saúde rebateu afirmações do governo de SP em coletiva nesta tarde Ministério da Saúde rebateu afirmações do governo de SP em coletiva nesta tarde

O governo de São Paulo classificou como "mentirosa" a afirmação de que ficou com mais doses da vacina do Instituto Butantan contra a covid-19, a CoronaVac. A declaração foi dada pela secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo em entrevista coletiva do Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (4). 

“Como o Butantan é em São Paulo, eles podem fazer a retirada direta da CoronaVac. São Paulo deveria receber 620 mil doses, mas retiraram 678 mil. Em outra pauta, foram retiradas 271 mil doses, mas deveriam receber 178 mil. Fizemos agora uma compensação”, afirmou Melo na coletiva.

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De acordo com o governo paulista, no entanto, o Ministério da Saúde vem penalizando o estado de São Paulo pelo sucesso da sua campanha de vacinação e enviou, de forma deliberada, metade das doses previstas para vacinar a população paulista.

O ministério negou ter causado prejuízo ao estado na distribuição de vacinas contra a covid-19. Segundo afirmou o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, o envio é sempre definido em pautas entre o governo federal, as secretarias estaduais e as municipais, e que a última já era de conhecimento de todas as partes.

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Menos doses da Pfizer

O estado de São Paulo afirma que recebeu na terça-feira (3) 228 mil doses abaixo do previsto do imunizante da Pfizer, considerando o critério de distribuição equitativa realizada em distribuições anteriores.

Em nota, o governo afirmou que "com esta decisão arbitrária o Ministério da Saúde quebra o pacto federativo e coloca em risco a vida de milhares de cidadãos brasileiros que vivem em São Paulo". O texto diz ainda que serão tomadas "todas as medidas cabíveis para que o direito dos seus cidadãos seja respeitado e a vida deles preservada".

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